quinta-feira, 27 de agosto de 2009

E as vencedoras são....



"Nascem mais bebés no Algarve que no resto do país
27.08.2009 - 16h09 Lusa
O Algarve voltou a ser a região de Portugal continental onde mais bebés nasceram em 2008. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado nasceram 4942 crianças, mas 50 que no ano anterior. A contribuir para a liderança da região na lista dos nascimentos estão os filhos de mães estrangeiras, cerca de 20 por cento do total de 2008.
De acordo com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, que cita dados do INE, no ano passado nasceram na região 11,5 bebés por cada mil habitantes, enquanto que a média nacional é de 9,8 por cada mil. O Alentejo está no fundo da lista de nascimentos com 8,1.

Para explicar o número elevado de nascimentos no Algarve em relação ao resto do país, a ARS diz que as imigrantes têm uma influência crescente nos dados do Algarve, uma vez que, segundo a instituição, cerca de 20 por cento dos bebés que nasceram no Algarve em 2008 são filhos de mães não portuguesas. Entre as cidadãs estrangeiras, foram as brasileiras que mais bebés tiveram nos hospitais do Algarve em 2008 (365), logo seguidas das ucranianas (150) e das romenas (130). A mães estrangeiras moldavas tiveram 100 bebés e as inglesas 67 bebés, mas as cidadãs da Guiné-Bissau (35), Angola (34), Cabo Verde (32), França 20) e Bulgária (19) também contribuíram para o aumento da taxa de natalidade algarvia..."




A notícia principal do estudo é a regionalização da natalidade, aqui o Algarve, mas como uma notícia com pouco conteúdo nunca vem sem um pequeno extra de anedota jornalística ficamos a saber que 20 % dessa natalidade é de útero estrangeiro. A noticia obviamente esta associada ao calculo “Allgarve” = estrangeiros + dinheiro. Se a região com mais natalidade teria sido o norte profundo as estáticas nos teriam dito qual era a proporcionalidade de contraceptivos utilizados pela população nortenha, a idade das mães (rezando para um numero elevado de adolescentes) e uma estimativa do desemprego previsto no rebanho recém-nascido.
Querendo levar ainda mais longe a anedota e o bom humor da empresa, a metralhadora cor-de-rosa decidiu analisar mais profundamente a noticia para extrair o seu verdadeiro conteúdo. Dentro da noticia observamos então que é fornecido o dado de 20 % de natalidade estrangeiro, ao seja ocultamos a taxa de 80 % de irredutíveis portugueses capazes de lidar com o preçário da nossa colónia inglesa. Por outro lado, essa taxa não corresponde aos casais estrangeiros mas sim as mães. E os pais? cadê? Saber se o pai é ou não estrangeiro é essencial para se perceber a mensagem. No caso de serem igualmente estrangeiros podemos deixar o recado ao PNR da taxa de reprodução dos aborígenes no país de forma a preparem novas estratégias de gestão do território. A outra opção, os papas portugueses, é aquela que interpretaremos como oficial. Ao dar a lista das nacionalidades, os periodistas castiços nos deixam então antever qual é a taxa de estrangeiras que formaram matrimónio com os invejados portugueses.
Deixamos então o veredicto e a verdadeira notícia da notícia:O ranking das mulheres estrangeiras mais apreciadas pelos homens ricos portugueses:(O texto seguinte não pretende ferir as sensibilidades étnicas ou sexuais mas simplesmente salientar o grotesco das noticias caricaturando o conteúdo, de forma a transmitir o seu racismo latente. Nada do seguinte pode ser interpretado como a opinião do autor, mas sim de ideias racistas satirizadas de formar a enfatizar o seu grotesco)
Numero 10: Bulgária: Nova no território português é o modelo mais recente da gama dos países de leste. Ainda minoritárias no país e não rivalizando ainda com outros modelos soviéticos. A Búlgara é pouco a pouco a nova escolha dos homens portugueses que gostam de inovar.
Numero 9: França: Incapazes de resistir a um “voulez vous coucher avec moi ce soir?” os homens portugueses apreciam particularmente a francesa pela sua proximidade com o universo lusitano sendo a companheira ideal dos emigrantes que regressam para o país.
Numero 8: Cabo Verde: Ultima no ranking das colónias a cabo-verdiana faz boa figura colocando as mulheres africanas numa confortável posição de número 8.
Numero 7: Angola: Grande território, grandes mulheres para todos aqueles que apreciam reconciliar-se com as suas ex.
Numero 6: Guiné-Bissau: A região ganha por pouco o estatuto de melhor exportador de mulheres africanas com apenas um bebé, algo suficiente para dizer: “ Toma-la Angola!”
Numero 5: Inglaterra: Produtos de estação, as inglesas podem parar o seu fluxo migratório copulando com um nativo, os números não permitem porem saber se todas foram engravidadas pelo Zé Zé Camarinha.
Numero 4: Moldávia: Inaugurando a grande predominância do leste, as moldavas relembram que pelas dimensões do seu território a sua estática pode ser relativizada frente a estatística das romenas tendo um território inferior.
Numero 3: Roménia: Terceira na tabela a Romena, com a sua medalha de bronze poderá lamentar a divisão efectuada com a Moldávia sendo que unidas poderiam ter chegado a uma quase supremacia. Um sonho que os Ozone enterraram há já alguns anos .
Numero 2: Ucrânia: Medalha de prata para as Ucranianas grandes favoritas dos portugueses. Com efeito se muitos se gabam por imitar um perfeito sotaque ucraniano quantos podem dizê-lo do sotaque romeno ao búlgaro? A Ucraniana simboliza no território o fascínio pela mulher que combine a dose de ariano capaz de despertar a libido de qualquer português e a pobreza que a tornem mais acessível do que a inglesa ou a sueca.
Numero 1: Brasil: Show di Bola para a nossa costela da América latina. Com um apetite sexual lendário, uma disponibilidade inequívoca provocada pela sua caricata avareza, a Brasileira é a escolha numero um dos portugueses algarvios endinheirados. Acessível a todoGrass os físicos, a brasileira condiz perfeitamente com a areia e sol do Algarve. Para alem do mais as meninas do samba não combinam só poderio sexual, mas representam um pouco aquilo que poderia ter sido a portuguesa 2.0 substituindo a tristeza pela alegria, o pessimismo pelo optimismo, o fado pelo samba, a paroquia pelo templo maior, e para alem do mais altera as velhas receitas de cozinha portuguesas por versões semelhantes mas mais exóticas. Parabéns Brasil!

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