tag:blogger.com,1999:blog-15057771647994146482024-02-18T18:08:32.292-08:00Metralhadoras cor de rosaMspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.comBlogger40125tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-68438607214053889822011-09-27T16:06:00.000-07:002011-09-27T16:17:39.903-07:00Moon<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.stinkbrown.org/wp-content/uploads/2010/03/moon-movie-poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.stinkbrown.org/wp-content/uploads/2010/03/moon-movie-poster.jpg" width="215" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><b>Realizador:</b> Duncan Jones<br />
<b>País:</b> Britânico </div><div class="MsoNormal"><b><span lang="EN-US">Ano: </span></b><span lang="EN-US">2009<br />
<b>Elenco: </b>Sam Rockwell, Kevin Spacey, Dominique McElligott, Robin Chalk, Matt Berry </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Falar de Moon sem revelar demasiado sobre o seu conteúdo é tarefa difícil. Poderia muito simplesmente dizer que é recomendável a qualquer fã de ciência ficção filosófica mas tentarei aqui ser o suficientemente vago para preservar o filme, e suficientemente explicito para transmitir a minha opinião sobre o mesmo. </div><div class="MsoNormal">Moon é o primeiro filme do realizador Duncan Jones. Apesar do seu destaque em diversos festivais de ciência ficção, o filme nunca chegou a brilhar no box office ou até chegar sequer às salas de cinema. Moon é uma iguaria que se aprecia egoistamente em DVD como uma pérola encontrada no meio dos filmes mais recentes do Steven Seagal ou Van Damme. A qualidade é porém de outro planeta para não dizer lua. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.thevine.com.au/resources/imgdetail/110909125117_moon-movie-review.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="http://www.thevine.com.au/resources/imgdetail/110909125117_moon-movie-review.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Num futuro indefinido os problemas energéticos da humanidade desapareceram após a descoberta de uma fonte de energia na lua. Essa nova matéria abundante e eficiente é explorada por uma multi-nacional Coreana chamada Sarang. Através de uma base espacial e de diversas máquinas escavadoras a empresa transporta o precioso carburante. Sam Bell é o único humano envolvido no processo no solo lunar. Com 3 anos de contrato prestes a acabar nas próximas semanas, o homem sofre de um longo isolamento que a companhia do seu afável robô não consegue atenuar. A sua mulher está prestes a deixar-lhe e a sua filha não para de crescer longe da sua presença. Como se isto não fosse suficiente, o astronauta sofre de alucinações cada vez mais presentes. Durante uma visita de inspecção Sam sofre de uma alucinação e acaba por embater numa das escavadoras. Enquanto parecia estar condenado, o astronauta acorda na base. Um despertar que revelará ser para a verdade. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Interpretado por Sam Rockwell, a personagem principal é o centro de uma reflexão psicológica sobre o isolamento, o papel da vida humana e a sua possível instrumentalização pelas empresas através das novas tecnologias. O autêntico pesadelo emocional é por vezes de tal forma carregado que o actor e o guionista demonstram uma certa impotência na comunicação do drama. As revelações são de tal forma cruéis que essas bastariam para acabar o filme em poucos minutos. A necessidade de progressão na narrativa é no fundo o principal defeito de um filme globalmente excelente. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://cinemafiablog.files.wordpress.com/2011/05/sam-rockwell-in-moon-2009-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="http://cinemafiablog.files.wordpress.com/2011/05/sam-rockwell-in-moon-2009-001.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Há poesia em Moon. Há um discurso terrivelmente actual com o qual muitos se poderão identificar pois apesar da complexidade científica da situação essa não passa de uma versão mais absurda e violenta do sentimento de alienação tão próprio ao princípio deste Século XXI. </div><div class="MsoNormal">O filme é longo, sofrido e fatalista. A sua homenagem evidente ao filme de Kubrick, 2001: Odisseia do Espaço, expressa-se aqui no papel contraditório da inteligência artificial GERTY “interpretada” por Kevin Spacey. A máquina que comunica emoções através de smileys é terrivelmente humana em contraste com a corporação que emprega o Sam. Como se a condição de exploração dos dois criasse uma solidariedade entre a maquina e o homem. No final do filme Sam proclama para a máquina que os humanos não são programados ao contrário dos robôs. Uma frase ambígua que oscila entre reflexão panfletária e ironia sobre a condição humana. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://fleshisgrass.files.wordpress.com/2009/08/moon-gerty.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="177" src="http://fleshisgrass.files.wordpress.com/2009/08/moon-gerty.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em conclusão, apesar de uma série de pequenos defeitos, Moon surge como um bom filme de ciência ficção por conseguir transmitir novos horizontes de pensamento. Não apenas pela tecnologia mas pelas consequências provenientes da mesma. É sem dúvida com filmes destes que a ciência ficção expressa o seu real potencial. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota</b>: 4/5 </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/twuScTcDP_Q/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/twuScTcDP_Q&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/twuScTcDP_Q&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div class="MsoNormal"><br />
O que o Kermode disse sobre o Moon:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/iwo6nkHDjaI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
</div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-45499655362791725162011-09-22T14:55:00.000-07:002011-09-22T14:58:20.974-07:00Top 15 REM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://soltaopause.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/10/rem2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="http://soltaopause.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/10/rem2.jpg" width="400" /></a></div><br />
Para comemorar o fim dos REM resolvi organizar um Top. Nada de palavreados o meu objectivo é apenas recordar os êxitos da carreira da banda organizados por uma ordem de preferências. <br />
Enjoy!<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">15. So. Central Rain</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/msWi0c4tHV8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
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</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">14. Hollow Man</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/En6iGamLwso?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">13. The great beyond </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/k_JnCWT-_O8/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/k_JnCWT-_O8&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/k_JnCWT-_O8&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">12. Drive</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-UE7tXDKIus?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">11. Fall on Me</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/lf6vCjtaV1k?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">10. It’s the end of the World</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Z0GFRcFm-aY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">9. Leaving New York </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/93qDO1vhusw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">8. Man on The Moon</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/1hKSYgOGtos?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">7. Bad Day</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/v3SSegq9USY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">6. Imitation of Life</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/5qnxYeyWCL0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">5. The one I love </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/j7oQEPfe-O8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">4. Shiny Happy People</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/YYOKMUTTDdA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">3. Daysleeper </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/dciDcRZovP4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US">2. Losing my religion </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/xwtdhWltSIg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<br />
<div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">1. Everybody Hurts</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/pudOFG5X6uA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
</div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-34456494857010259382011-08-31T14:15:00.000-07:002011-08-31T14:16:03.365-07:00The Warring States<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img.sceper.eu/images/qxwrezrm.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.wacowla.com/files/2011/04/The-Warring-State-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.wacowla.com/files/2011/04/The-Warring-State-01.jpg" width="217" /></a></div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Times","serif";">Realizador:</span></b> Chen Jin<br />
<b><span style="font-family: "Times","serif";">País</span></b><b>:</b> China </div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Times","serif";">Ano</span></b><b>: </b><span class="ilad">2011</span><br />
<span class="ilad"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Elenco: </span></b></span><span class="ilad">Sunhong Lei, </span>Francis Ng, Tian Jing, Hee-seon Kim, Zige Fang, Enhe Feng, Degang Guo, Huang Haibing, Hao Hao, Yunwei He, Wu Jiang, Waise Lee, Kesheng Lei, Jingsheng Liao, Yajin Liu, Jinwu Ma, Hai Mao </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><div class="MsoNormal">O simples título extremamente genérico de “O período dos Estados combatentes” surpreende pela sua ambição. Duas horas para narrar esse período longínquo e incrivelmente denso da História da China? Resumir num filme toda a diversidade dos mitos populares e teorias históricas que se foram acumulando sobre esse período? Com cerca de mais de 200 anos de histórias e batalhas entre os seus numerosos reinados, a tarefa parecia demasiada herculeana para ser honesta. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://jeequ.com/wp-content/uploads/2011/04/147-500x245.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" src="http://jeequ.com/wp-content/uploads/2011/04/147-500x245.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Isto é claro antes de vermos o filme pois muito depressa nos apercebemos que este “The Warring State” não é nada mais do que uma interpretação da alegada biografia do estratega Sun Bin, aprendiz de GuiGu Zi e descendente directo do famoso Sun Zi, o escritor da “Arte da Guerra” (aquela bíblia para os sócios dos esquemas em pirâmide). Pegar numa personalidade de reduzida importância e coloca-lo como estandarte do seu período inteiro é no mínimo atrevido no máximo estupidamente ganancioso. De forma a legitimar o seu título, o filme procura fazer do Sun Bin um figura lendária e messiânica numa romantização historicamente escandalosa.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A história conta as peripécias do Sun Bin, um brilhante estratega militar surpreendentemente ingénuo e brincalhão. Reconhecido como o herdeiro da sabedoria do seu famoso mestre Gui Gu Zi, é disputado pelas duas potencias que são o Reino de Qi e o Reino de Wei. Apaixonado pela bela general Xi do Reino de Qi e fiel ao seu “irmão” militar do Reino de Wei, Sun Bin vai ver o seu pacifismo ser posto à prova pela loucura dos senhores de guerra que procuram opter o seu saber. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.asiatorrents.com/imgz/images/ws3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="http://www.asiatorrents.com/imgz/images/ws3.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> O elenco conta maioritariamente com actores pouco conhecidos para além do experiente Sun Hong Lei que interpreta aqui o papel de Sun Bin e Francis Ng no papel d Pang Juan. Habituado aos papéis do bom ingénuo Sun Bin surge aqui como uma espécie de buda gansado (sem gansa) e caricato. Apesar de a personagem não beneficiar da melhor escrita sente-se uma certa preguiça por parte do Sun Hong Lei que já brilhou muitas vezes dentro deste registo. Pang Juan, irmão de formação e vilão pelas circunstâncias é sem dúvida a personagem mais interessante. Embora o cinema de Hong Kong tenha dado melhores oportunidades de expressar o seu talento, Francis Ng consegue impregnar uma certa subtileza e singularidade à sua personagem. Os outros actores fazem o seu papel convenientemente sendo que a tradicional princesa insossa, a general Xi, é interpretada com o cuidado suficientemente para a tornar suportável. Na verdade os actores são talvez o melhor que o filme tem para oferecer. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Habituado aos dramas amorosos, o realizador Chen Jin muda ao seu gosto a história original, transformando o general original numa mulher para fazer dela o ponto central de um romance trágico. Alterna a sequência dos acontecimentos assim como desfecho das personagens o que acabará certamente por exasperar os amantes da História da China. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img.sceper.eu/images/qxwrezrm.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="http://img.sceper.eu/images/qxwrezrm.png" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O filme oscila entre o piroso o mais insuportável e raros momentos de apreciável sobriedade. A história original, por ser cativante, consegue transmitir um pouco da sua qualidade ao filme o que acaba por salvar o resultado final do desastre. É na execução que o “The Warring States” desinteressa e aborrece pela presença lamentável de numerosas palermices que se encontram ao longo do filme. O princípio do filme faz aqui figura de exemplo com os seus 30 minutos indigestos em todos os níveis. Alternam-se as cenas ao retalho e sem qualquer anexo. Os planos de câmara são incompreensíveis e a falta de meios tornam risíveis as batalhas de CGI e o seu nível gráfico da primeira playstation. Chen Jin não parece estar sequer interessado nas componentes marciais de um filme, que na essência, relata o duelo de dois génios da guerra. Não que isto seja algo imprescindível, mas a falta de paixão nas cenas de guerra, inevitáveis ao olhar de qualquer produtor, tornam o filme particularmente pesado. O mesmo se aplica ao humor cretino e meloso presente ao longo do filme. Mas tudo isso, nota-se, não preocupa minimamente o realizador, pois é no Drama que o filme tenta, em vão, justificar a sua existência como obra de Arte. Essa arrogância é manchada pelo fracasso da omnipresença de clichés e de efeitos que embaraçariam o maior ultra-romancista da TVI e que não conseguem desviar a atenção do espectador para aquilo que não é nada mais do que uma produção demasiado amadora para satisfazer. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir1TfXsS2OJfT_cjfSqlSKGkEWGy2jT0u5yrhQfqgB3S_KpXfsS_0oVeYyfX9uy84OrUdDPXaCp9kOCk4eVOU_IXxBPF7yMZgU_zS1ljObbwbTdpMGTRgktANYsmboVouF44CaQSfjb2U/s400/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir1TfXsS2OJfT_cjfSqlSKGkEWGy2jT0u5yrhQfqgB3S_KpXfsS_0oVeYyfX9uy84OrUdDPXaCp9kOCk4eVOU_IXxBPF7yMZgU_zS1ljObbwbTdpMGTRgktANYsmboVouF44CaQSfjb2U/s320/1.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A vida de Sun Bin merecia certamente melhor tratamento do que essa tentativa de fazer da personagem uma espécie de reincarnação do “Confúcio in Love”. É portanto preferível optar pela descrição do Wikipedia do que por este “The Warring States”. Pouparão tempo e ficarão melhor informados. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota:</b> 2/6 </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/1u5eB5F0M6o?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"></div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-9994892141031023622011-08-24T17:22:00.000-07:002011-08-24T17:33:56.348-07:00Tekken<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.filmofilia.com/wp-content/uploads/2010/06/tekken_poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.filmofilia.com/wp-content/uploads/2010/06/tekken_poster.jpg" width="221" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Times","serif";">Realizador:</span></b><b> </b>Dwight H. Little<br />
<b><span style="font-family: "Times","serif";">País</span></b><b>: </b>USA<br />
<b><span style="font-family: "Times","serif";">Ano</span></b><b>: </b><span class="ilad">2010</span><br />
<span class="ilad"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Elenco: </span></b></span><span class="ilad">Jon Foo, Kelly Overton, Cary-Hiroyuki Tagawa, Ian Anthony Dale, Tamlyn Tomita, Candice Hillebrand, Luke Goss, Gary Daniels, Mircea Monroe</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Resolvi dar uma pequena pausa aos filmes asiáticos visionando um filme plenamente inspirado numa arte em que os japoneses excelam: Os videojogos. Os filmes adaptados de jogos de combate não representam qualquer novidade e parecem ter-se tornado num género próprio. Filmes dos 90 como o Street Fighter do Van damme ou o Mortal Kombat do Christophe Lambert representam para muitos um prazer culpado que se aprecia por critérios muito próprios. Esses parâmetros subtis definem a diferença que separa o estatuto de filme de culto do primeiro Mortal Kombat do estatuto de bosta lendária de Mortal Kombat 2. Obviamente tal apreciação só poderá surgir numa mente juvenil altamente pervertida pelos filmes de kung-fu low budget e pelos famosos action heroes que são o Steven Seagal, Chuck Norris ou Jean Claude Van Damme. Apesar da minha pertence a esse grupo de virilistas xungas ser muito parcial, julgo entender suficientemente os códigos do género para fornecer uma opinião crítica capaz de ir para além do mau que é inerente a esse tipo de filme. Os que aguardam por um milagre podem desde já abandonar qualquer esperança, o filme é tão mau como qualquer outro filme do género. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na altura em que a adaptação do Tekken foi anunciada ninguém parecia estar à espera dele. Se o filme tivesse visto a luz do dia 7 anos mais cedo o impacto teria sido claramente diferente mas numa altura em que a série mostrava já claros sinais de declínio e o filme do Dead or Alive tinha nos feito jurar para nunca mais, poucos foram os que se entusiasmaram pela notícia. Os próprios filmes de videojogos, gastos pelos sucessivos fracassos, são já condenados a mediocridade pela opinião pública. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://loyalkng.com/wp-content/uploads/2010/02/tekken-2010-jin-kazama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://loyalkng.com/wp-content/uploads/2010/02/tekken-2010-jin-kazama.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O videojogo do Tekken é por sua vez um franchise bastante reconhecível para todos aqueles que viveram os tempos da primeira playstation. Grandemente inspirado pelos Virtua Fighters, o jogo revolucionou os padrões instigados pelo Street Fighter e tornou-se num mito no mundo dos videojogos. Apesar dos guiões dos jogos de luta serem habitualmente bastante maus, Tekken surpreendia pelo seu universo tanto grotesco como complexo. O dilema familiar do império Mishima só poderia ter comparação com as piores telenovelas mexicanas. Pandas guerreiros, Kangurus assassinos com luvas de boxe, lutadores Americanos com penteados que desafiam a gravidade, robôs plágios de Frankenstein, samurais mascarados como no carnaval e nativas americanas de ascendência chinesa são algumas das figuras folclóricas que animam as complexas e hilariantes aventuras do universo do “punho de ferro” (Tekken). Um material tão grotesco não poderia certamente ter acabado nas mãos dos estúdios cinematográficos por qualquer outro motivo do que o simples desejo de conseguir dinheiro fácil. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Voltando à minha introdução, resolvi expor esta adaptação aos critérios que julgo serem os principais factores de sucesso ou fracasso do género: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A fidelidade ao universo, a caracterização das personagens e a qualidade dos combates. </b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O filme introduz um futuro apocalíptico onde os governos e os seus Estados caíram progressivamente em declínio mergulhando o mundo no caos. O poder caiu num punhal de grandes multinacionais que agem como ditaduras e fazem figura de únicas garantes da paz. A mais preponderante dessas empresas é a Tekken, uma potência comercial liderada pela família Mishima e que tem como particularidade o seu torneio anual de artes marciais, o chamado “King of Iron Fist”. Jin Kazama é por sua vez o filho único de uma mãe solteira que tenta sobreviver, como todos os jovens, a um universo hostil onde os seus conhecimentos de artes marciais são a sua melhor vantagem. O dia em que a mãe do Jin é violentamente assassinada pelos soldados do Tekken, o rapaz descobre a ligação da sua mãe ao império marcial dos Mishima e resolve integrar o torneio na esperança de a vingar. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://cache.gawkerassets.com/assets/images/9/2010/02/500x_tekken_movie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="http://cache.gawkerassets.com/assets/images/9/2010/02/500x_tekken_movie.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Os mais experientes terão desde já reparado na flexibilidade com que o vocabulário da série foi aplicado. A famosa Mishima Zaibatsu é aqui intitulada pelo nome japonês do torneio enquanto a tradução faz aqui ofício de título oficial. Esse detalhe relativamente insignificante não deixa porém surgir uma primeira falha de grande importância: O conceito de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Zaibatsu">Zaibatsu</a>. O wikipedia sendo o melhor amigo dos que ainda não sabem, essa designação japonesa é importante para entender o poder do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mitos </i>desses monopólios induzidos e a sua filiação com antigas famílias samurais. Num país maioritariamente governado ao longo da sua história por uma nobreza marcial, a noção de um império económico liderado por uns malucos da porrada é certamente mais contextualizada para não dizer compreensível. Porém querer transcrever essa subtileza sem querer preservar a sua auto-derisão era certamente missão impossível. Nesse aspecto o filme safa-se razoavelmente sem porém nunca conseguir justificar a importância desmedida do torneio na liderança da população. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A fraqueza do filme nesse aspecto reside principalmente na forma como tudo é encerado no mesmo espaço e a forma como as personagens se deslocam nesse mesmo espaço de um sítio para o outro sem grandes justificações ou consequências. Os combates organizam-se numa arena modernizada à semelhança do que poderíamos esperar de um UFC futurista e pouco mais. As necessidades orçamentais terão certamente condicionado essa decisão mas não a justificam de forma alguma.</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://media.screened.com/uploads/0/2709/326146-tekken2010_y_super.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="177" src="http://media.screened.com/uploads/0/2709/326146-tekken2010_y_super.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma imagem vale mais do que mil palavras</td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A caracterização das personagens é por sua vez a maior fraqueza do filme. Primeiro porque o punhal de lutadores escolhido deixa de fora muitos dos mais memoráveis e segundo porque o seu desenvolvimento limita-se à simples aparência. O desenvolvimento pessoal é praticamente inexistente. Jin é interpretado pessimamente e não transmite nem emocionalmente nem fisicamente qualquer carisma. Heihachi Mishima, tradicional filho da “meretriz”, é aqui uma espécie de Mr Myiagi que apesar dos notáveis esforços do lendário Hiroyuki Tagawa é terrivelmente debilitado pela sua caracterização patética. Quem vislumbrar a coroa de cabelo branco e as sobrancelhas desproporcionadas só poderá concluir que a equipa do filme estará próxima da cegueira. Essa incapacidade em distinguir os elementos de caracterização indispensáveis dos dispensáveis está presente em quase todas as personagens. Kazuya é aqui o perfeito oposto do seu pai por ser completamente irreconhecível em relação à sua representação no jogo. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Por outro lado, os trajes no filme não representa, nada mais do que uma farda colorida à imagem do que se faz no Wrestling. No jogo quase todos os combatentes possuem uma profissão paralela à sua actividade de lutador. Todos são animados por objectivos individuais e a sua personalidade assim como interacção são bastante singulares. Fora a Cristie Monteiro, que faz aqui o papel de love interest e primeira mulher a fazer do seu rego um decote, todas as personagens são psicologicamente semelhantes e com diálogos que não dizem nada sobre a sua personalidade. O filme do Street Fighter, apesar de o fazer de forma ridícula, conseguia pelo menos transmitir personalidades próprias a cada personagem. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Resta-nos então a questão dos combates. O que diferencia principalmente o filme adaptado de um jogo de luta com um filme de “action-heroes” tipo bloodsport reside principalmente na ausência de “perfomance”. Apesar dos movimentos dos lutadores serem de facto inspirados no jogo, nada os torna particularmente entusiasmantes tanto na encenação como no seu valor marcial. Fora o breve intervalo de capoeira do mítico Eddie as sequencias de acção são previsíveis sem nunca porém caírem no falhanço total. Tendo em conta as adaptações já existentes, o filme situa-se na média inferior. O que as fazem serem inferiores aos combates de um Mortal Kombat deve-se precisamente ao facto do cenário dos combates ser sempre o mesmo. A utilização dos elementos externos e a transição da floresta para o “inferno” na luta entre o Johnny Cage e o Scorpion no Mortal Kombat são exemplos de elementos que amplificaram a percepção positiva do combate. Essa ilusão ausente no Tekken teria permitido criar mais suspense e cortar com uma certa monotonia. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://cdn.gamerant.com/wp-content/uploads/tekken-movie-photo-Christie-Monteiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="http://cdn.gamerant.com/wp-content/uploads/tekken-movie-photo-Christie-Monteiro.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em conclusão o filme Tekken está longe de revolucionar o nível qualitativo das adaptações de jogos de luta. Surge como um parasita fora do tempo que não destoa com as produções passadas mas que sofre da sua contemporaneidade tanto no padrão cinematográfico como na popularidade da própria licença. O filme consegue ainda assim escapar ao aborrecimento e é portanto recomendável aos fãs da saga desde que esses o façam por aquelas vias que enfadam os direitos de autor. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota:</b> 2/6 </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
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<div class="MsoNormal"><br />
</div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-92104664595652684192011-08-23T04:18:00.000-07:002011-08-23T04:18:07.074-07:00Gothic & Lolita Psycho<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>ZH-CN</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> <w:UseFELayout/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Times","serif";">Realizador:</span></b><b><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;"> </span></b><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-weight: bold;">Gô Ohara</span><br />
<b><span style="font-family: "Times","serif";">País</span></b><b><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">: </span></b>Japão<br />
<b><span style="font-family: "Times","serif";">Ano</span></b><b><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;">: </span></b><span class="ilad">2010</span><br />
<span class="ilad"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Elenco:</span> </b></span>Rina Akiyama, Misaki Momose, Asami, Fumie Nakajima, Ruito Aoyagi, Yukihide Benii, Satoshi Hakuzen, Masahiro Okamoto, Yurei Yanagi</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Quando o melhor traseiro japonês de 2007 (título oficial) encontrou o caminho do “director artístico” (coreógrafo de lutas) de Onechanbara e do videojogo Devil May Cry 3 o arquipélago japonês escavou mais profundamente o buraco cultural da sua pop culture mais rasga e cretina. Como já referi em críticas anteriores sofro na verdade de um grande preconceito perante as produções nipónicas que se situam algures entre o “live-action” e o gore série Z. Isso não quer dizer porém que sou incapaz de apreciar a loucura particular que se tornou o produto de exportação numero 1 dos nipónicos, antes pelo contrário, é precisamente por gostar dessa faceta que as caricaturas baratas e gananciosas surgem-me como totalmente desprezáveis. Como se em perda de inspiração o japonês não soubesse produzir mais do que a visão disturbada de uma cultura que ele próprio já não entende e tenta imitar por recursos patéticos. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img.emuleday.com/data/img/cc/cc0fd1fa5dfedce717eb3405fec4003a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://img.emuleday.com/data/img/cc/cc0fd1fa5dfedce717eb3405fec4003a.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal">Gothic & (será o “&” pertinente?) Lolita Psycho é o segundo filme de Go Ohara após o catastrófico mas sincero Geisha vs Ninjas. Tem como protagonista a idol (modelo apreciada para além do saudável) Rina Akiyama que interpreta aqui outra figura do folclore japonês: uma Gothic Lolita. Para os não familiarizados - os familiarizados terão que desculpar a minha apresentação breve logo incorrecta - o termo designa a casta urbana que adoptou como moda uma versão “atomizada” das tradicionais bonecas vitorianas. Um movimento que, diga-se de passagem, anda em forte perda de velocidade mas que pelo efeito jet-lag tem sido bastante promovido pelas novas adeptas do Oeste na secção bizarra da comunicação social. Apesar do cálculo idiota desta espécie de sandes XXL preparada para um guloso de Kakoi (fixe em Japonês) sabemos que o conceito tem trazido produções de série B engraçadas tais como Tokyo Gore police ou Robotgeisha. A linha complexa que separa a excelência de um grind movie deve-se acima de tudo a qualidade dos seus diálogos, a originalidade do seu universo e ao profundo sentido de espectáculo que faz do “non-sense” algo entusiasmante e coeso no seu próprio contexto. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O guião conta a história de uma rapariga que, pelo filme, vivia feliz num apartamento de branco integral com os seus pais carinhosos. No dia dos seus anos eis que surge um conjunto de assassinos encapuçados, bem decididos em estragar a festa, e que assassinam violentamente a mãe e deixam o pai tetraplégico. Anos mais tarde a figura paterna converte-se a versão “Van Hellsing” do Cristianismo e resolve com a sua filha vingar-se dos 5 assassinos. Sem saber bem como, Yuki, a filha do casal mudou o visual e tornou-se numa maquina de matar especialista do guarda-sol rococó com lamina afiada. O filme conta a história desses 5 combates à maneira de um beat-them-all (videojogo).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img.emuleday.com/data/img/34/3445353cb470521a2eaa1ace46b34293.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://img.emuleday.com/data/img/34/3445353cb470521a2eaa1ace46b34293.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Para todas as componentes de Gothic & Lolita Psycho surgem referencias de nomes e obras que conseguiram fazer aquilo que o filme falha redondamente. A máfia gore do inicio do filme relembram o Ichi the Killer, a sucessão dos combates relembram o Scott Pilgrim VS the World, a dimensão vingativa relembram o Kill Bill, o “gore xunga” relembram o Tokyo Gore Police… Tantas referencias que surgem como os bons exemplos dos maus exemplos compilados no filme. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fora algumas boas ideias no início todo o resto desaponta e entedia tanto em termos de ambiente como nos combates. As coreografias tornam-se depressa pouco diferentes de qualquer “sentai” (género dos power rangers). As tentativas de humor são pesadas e servidas por um painel de indivíduos que brincam aos actores e dos quais a actriz pornográfica Asami (Machine gun girl) faz o melhor trabalho o que diz muito sobre o nível global do elenco. Rina Akiyama é transparente na sua interpretação à semelhança do Arnold Schwarzenegger dos primeiros dias: Queremos o corpo! Fica calada e mono expressiva o teu corpo fará o resto! Uma estratégia que o realizador terá certamente aprendido na rodagem do péssimo Oneechanbara.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.gothic-culture.com/images/stories/Art/Movies/gothic_lolita_psycho/gothic-lolita-psycho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://www.gothic-culture.com/images/stories/Art/Movies/gothic_lolita_psycho/gothic-lolita-psycho.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Essa transparência é de facto um fenómeno que atinge a produção por inteira devida a total falta de desenvolvimento das personagens. Quem são eles? Que propósito defende a organização? Quem formou a Gothic Lolita? Quem eram os seus pais? Que defende ela? Qual é o papel dos demónios nessa equação? Quem é o conjunto de estrangeiros bosozoku? O que raio era aquele bar/discoteca/casino/fight club/club SM homossexual do princípio do filme?... Tantas perguntas para um filme que se quer um “no brainer” humorístico e que acaba por não ser bom nem na seriedade nem na paródia pois focaliza-se apenas na “porrada” sem deixar espaço para nada mais. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Não poderia ter melhor veredicto do que a profunda e incontrolável sonolência que me caiu em cima passado 30 minutos desta bosta que é Gothic & Lolita Psycho. Os amadores de filmes de série B podem poupar os seus minutos para outros filmes pois este filme não é nada mais que um mau sentai infantil gore. Quanto as Gothic Lolitas essa poderão muito bem dispensar o filme pois a heroína anda com a mesma roupa o filme todo. Uma heresia para um filme de "Lolitas". </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota:</b> 1/6 <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-nXwlTxsJeg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><span> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-13766794697078747132011-08-20T15:56:00.000-07:002011-08-31T14:34:21.298-07:00Empire of Assassins<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://i24.lulzimg.com/i/406757.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i24.lulzimg.com/i/406757.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Realizador:</span> </span></b>Xiao Du <br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">País</span>: </span></b>China<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Ano</span>: </span></b><span class="ilad">2011</span><br />
<span class="ilad"><b>Elenco: </b></span>Miu Tse, Li Yuan, Ji Chun-Hua , Xie Miao</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Existem maus filmes chineses… Aliás existem muito maus filmes chineses... Mas filmes como Empire of Assassins são sem dúvida um caso à parte. Algures no abismo cinematográfico do cinema de série B encontram-se produções modernas que desafiam o prazer culpado das produções retro e apresentam-se universalmente más seja o espectador um torturado estudante de filosofia ou um organismo unicelular fã do Jean-Claude Van Damme. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.hkfilm.net/pics18/empire2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="http://www.hkfilm.net/pics18/empire2.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.hkfilm.net/pics18/empire2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O filme conta a história de murros e pontapés que são recepcionados por posturas defensivas sendo seguidas por mais murros e pontapés. Para intercalar esse intercâmbio de membros humanos projectados a grande velocidade, vislumbra-se brevemente uma história confusa de vingança e um triângulo amoroso. Poderia debruçar-me mais sobre o guião mas tal seria fazer aquilo que o próprio filme não tentou. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Com uma qualidade de produção de telenovela dos 90 e um painel de actores que gritam por um papel nos Morangos da TVI, o filme é uma sucessão de longos minutos de combate. Nada de performances à la Ong Bak mas antes o loop de um resgate dos Power Rangers ou qualquer recriação do combate San Goku – Vegeta no recreio de uma escola primária. Na verdade o filme não esconde muito tempo as suas intenções e a minha surpresa só se deveu ao beneficio concedido pelo cartaz de aspecto razoável. Lançado em DVD nos Estados Unidos imagino que muitos amantes do Jet cairão na armadilha instalada por uns distribuidores sem consideração pelo consumidor e pela imagem da China no mundo. Recomendamos assim as críticas dos consumidores mártires do Amazon.com: http://www.amazon.com/Empire-Assassins-Miu-Tse/dp/B004WSA4CK/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1313880691&sr=8-1) </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://peliculas-y-series.programasfull.com/wp-content/uploads/EmpireofAssassins2011dvd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="http://peliculas-y-series.programasfull.com/wp-content/uploads/EmpireofAssassins2011dvd.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://leetleech.org/images/80065106700378995889.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Tendo dito isso só nos resta saber se o filme chega a atingir o grau tão subjectivo do “tão mau que é bom”. A meu ver essa ocorrência é apenas visível nos 30 primeiros minutos do filme e no fim descaradamente precipitado. Sendo assim o filme recomenda-se em fast-forward a todos os masoquistas do grau zero cinematográfico. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota:</b> 0.5/6 </div><div class="MsoNormal"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/RVS9OXY3Yws?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-62051754691320836802011-08-02T11:13:00.000-07:002011-08-02T11:24:47.210-07:00Heartbeat<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu9vOx-FYk8zmd_c9527diGK4E8FuXXIVeUoBF1KlI5h05wZx25SpHMdpJbmepTxPGlQvRVxtMQfKM1hBBs-glvwlBsNTuBrouQkzPyUhAvBFWg-BvBAVCTqWrfB65YICyTLafn67yk5o/s1600/Heartbeat.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu9vOx-FYk8zmd_c9527diGK4E8FuXXIVeUoBF1KlI5h05wZx25SpHMdpJbmepTxPGlQvRVxtMQfKM1hBBs-glvwlBsNTuBrouQkzPyUhAvBFWg-BvBAVCTqWrfB65YICyTLafn67yk5o/s320/Heartbeat.jpg" width="228" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Realizador</span>: </span></b>Yoon Jae Geun<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">País</span>: </span></b>Coreia do Sul<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Ano</span>: </span></b><span class="ilad">2011</span><br />
<span class="ilad"><b>Elenco: </b></span>Yunjin Kim, Park Hae-il, Jeong Da-hye, Park Ha-yeong, Kim Min-kyeong-I, Joo Jin-mo-I</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A actriz Yunjin Kim tornou-se com o sucesso da série Lost uma espécie de Joaquim de Almeida Sul Coreana. Um exemplo de sucesso num país que coloca em grande estima tudo o que os “Americanos” representam culturalmente e que acaba por projectar para o estrelato alguém que tinha passado por uma carreira relativamente morna no seu país de origem. Heartbeat coloca essa heroína do bilinguismo em oposição com um dos rapazes do “The Host”, Hae Il Park, num braço de ferro emocional organizado por um antigo publicitário que realiza aqui o seu primeiro filme. </div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://cfile239.uf.daum.net/image/154EA8484DB50D861F9A83" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://cfile239.uf.daum.net/image/154EA8484DB50D861F9A83" width="320" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal">O filme conta a história de uma viúva endinheirada (perdoam-me o pejorativo) que luta para encontrar um dador para a sua filha que sofre de um coração frágil. Enquanto a patologia da sua pequena ganha proporções extremamente preocupantes, um taxista rufia recebe a notícia de que a sua mãe entrou em morte cerebral. Sem nunca ter tido consideração pela sua progenitora para além de a assimilar a um multibanco com pernas, o ingrato descobre que a sua fortuna era uma mentira que encobria um lucrativo transplante de órgãos. Enquanto a conceituada directora de uma escola privada inglesa (perdoam-me mais uma vez o pejorativo) descobre que a mãe do taxista é uma dadora compatível, esse muda opinião e resolver manter a mãe em “vida” depois de essa ter mexido os dedos. O filme retrata o combate desses dois obstinados que se afundam progressivamente na loucura enquanto usam de todos os meios sujos para conseguir manter em vida o seu ente querido. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Como o indica o cartaz, Heartbeat apresenta-se como uma bomba lacrimal que pretende sem qualquer vergonha colmatar a progressiva falta de água (problema ecológico) com torrentes de lágrimas. Se o filme tem por base um conceito particularmente interessante o que dizer da forma e insensatez com que Heartbeat destrói qualquer bom senso para conseguir os seus picos de histerismos emocionais?! A meu ver estamos perante uma espécie de guião de “pornografia emocional”. </div><div class="MsoNormal">Ao seja um filme que é tão focalizado num aspecto que acaba por desleixar o resto ultrapassando alegremente os limites da racionalidade. </div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://imgmovie.naver.com/mdi/mit500/0753/75393_S65_115306.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://imgmovie.naver.com/mdi/mit500/0753/75393_S65_115306.jpg" width="320" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal">Da mesma forma que um picheleiro ser recebido por duas bissexuais em lingerie é a premissa altamente improvável que justifica a fornicação descarada do filme pornográfico, o guião de pornografia emocional não recua perante nada para fornecer o seu drama. Se um unicórnio cor-de-rosa salvar um povo fantasista é algo relativamente tolerável num filme como as Crónicas de Narnia, o que teríamos dito se tal criatura tivesse salvado o povo judeu na Lista de Schindler? Essa hipérbole caracteriza-se em Heartbeat pela forma como o tema do tráfego de órgãos, a organização dos serviços de saúde, da polícia e alguns aspectos sociológicos são chacinados pelas necessidades de um Frankenstein da dramaturgia. Lamentamos muito mas a emoção que envolve temas sérios não beneficia do estatuto de imunidade de uma erecção pornograficamente induzida (conhecida no cinema convencional como táctica Megan Fox). </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Por outro lado, Heartbeat não deixa de ser um bom porno emocional no sentido em que os actores se torturam em êxtases de sofrimento que costumam curar-se com prémios de festivais. Tendo em conta a frieza de interpretação de Yunjin Kim em Lost muitos ficarão surpreendidos por ver a gueixa da ilha perder-se em tormentas de pathos dignas da Senhora das Dores. </div><div class="MsoNormal">Nesse duelo dos actores dramaturgos Hae Il Park (o taxista) vence sem dificuldade pela subtileza da sua impressão que se deve também em parte pelo lado menos unidimensional da sua personagem. </div><div class="MsoNormal">Enquanto o espectador tenta digerir a baboseira das mecânicas somos apanhados de surpresa pela qualidade dos conflitos violentos que envolvem as duas personagens principais. Já não assistia a tal montanha russa desde o District 9 (guião de filme pornográfico de esquerda). </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota:</b> 3/6<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/KY1zKPc4jiE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div></div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-68027666826616938582011-07-29T17:07:00.000-07:002011-07-29T17:14:34.836-07:00Shaolin<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.shitoucheng.cn/uploads/allimg/110119/140ZW395-0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.shitoucheng.cn/uploads/allimg/110119/140ZW395-0.jpg" width="215" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Realizador:</span> </span></b><span lang="EN-US">Benny Chan<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">País:</span> </span></b>China – Hong Kong <br />
<b style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Ano: </b><span class="ilad">2011</span><br />
<span class="ilad"><b>Elenco: </b>Andy Lau</span></span>, Nicholas Tse, Fan Bingbing, Wu Jing,Yu Shaoqun, Jackie Chan</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O filme de arte marcial é sem dúvida o género mais popular do cinema asiático no ocidente. Quem não recorda a tremenda popularidade dos filmes do Bruce Lee na década de 70 assim como o percurso de outras grandes estrelas como Jackie Chan ou Jet Lee. Essa longa vaga de produção made in Hong kong aculturou progressivamente o ocidente às artes marciais e aos famosos monges budistas do templo Shaolin. Com um casting de estrelas, um realizador vedeta e um orçamento consequente tudo indicava que este seria um dos grandes blockbusters chineses do ano (e é muito provável que assim aconteça). </div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://ent.sctv.com/DY/201011/W020101123313560918852.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://ent.sctv.com/DY/201011/W020101123313560918852.jpg" width="320" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal">Existem a meu ver dois tipos de filmes de artes marciais chineses: O da China lendária e o da China “moderna” (1700-2000). Na minha opinião o primeiro género é menos interessante em termos de marcialidade por envolver demasiados “bailes aéreos” mas é mais interessante pela sua carga poética e o seu conteúdo relativamente livre de propaganda. Por outro lado o segundo género apresenta muitas vezes autênticas “perfomances” marciais associadas a um guião caricato, revisionista e xenófoba dos “brancos” e dos japoneses. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Como tal abordei o filme com a mente aberta, pronto para ver um desfile de professores universitários americanos blasfemar o Stanislavski ao declamar frases de vilões de desenho animado. Desde que o espectáculo “circense” fizesse o seu trabalho a densidade de guião seria o pequeno extra para atingir o estado de graça conseguido pelo excelente <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Fearless</i>. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O filme decorra algures no período decadente dos “Senhores de Guerra” (1916-1928), um tempo em que pequenos chefes militares se disputam território e dinheiro no meio de uma população aterrorizada e faminta. Hou Jie é um desses senhores de guerra. Arrogante, cruel e sem piedade, o homem é um general talentoso que ambiciona por cada vez mais poder. Triunfando sobre um dos seus rivais, Hou Jie e o seu jovem ajudante Cao Man, executam em pleno templo Shaolin o seu adversário suplicante. Sem qualquer piedade, os dois militares humilham os monges presos pelos seus princípios de pacifismo. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ihu9.com/jy/upload/WB_User/2010/1-29/hb/%E6%96%B0%E5%B0%91%E6%9E%97%E5%AF%BA1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://www.ihu9.com/jy/upload/WB_User/2010/1-29/hb/%E6%96%B0%E5%B0%91%E6%9E%97%E5%AF%BA1.jpg" width="320" /></a></div>Fora do contexto militar, Hou Jie é porém um marido carinhoso e um pai dedicado sendo naturalmente recebido em herói pela sua família. Sempre à procura de novo equipamento, recebe dois ocidentais (indeterminados) que lhe prometem umas metralhadoras topo de gama em troca da autorização para construir umas linhas de caminhos-de-ferro. Era sem contar com o patriotismo de Hou Jie que expulsa os estrangeiros e castiga o seu ajudante por ter sido tentado por tão vil proposta. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Por outro lado, quando Hou Jie é convidado para negociar o casamento da sua filha com o herdeiro do seu melhor amigo, o general Song, Jie resolve aproveitar a ocasião para comanditar o seu homicídio. O feitiço vira contra o feiticeiro quando o seu ajudante, frustrado por ter sido humilhado frente aos caucasianos, atraiçoa o seu superior. Conseguindo fugir in extremis da armadilha, Hou Jie chega ao templo Shaolin com a sua filha mortalmente ferida. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6dtz5n_ouJqMw2IstnHRJB1LQC-nrx2m1wd7NNlLjfGid4T5P-VkLkCRGfEpe5sjp7qfGCTSw2sDH81hitfc96dfR2AcU8h8O3PtATW5nnq0AkGdakSkm8tbkFtOCif0w9JVYUwVrQ_Ok/s1600/%E6%96%B0%E5%B0%91%E6%9E%97%E5%AF%BA1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6dtz5n_ouJqMw2IstnHRJB1LQC-nrx2m1wd7NNlLjfGid4T5P-VkLkCRGfEpe5sjp7qfGCTSw2sDH81hitfc96dfR2AcU8h8O3PtATW5nnq0AkGdakSkm8tbkFtOCif0w9JVYUwVrQ_Ok/s320/%E6%96%B0%E5%B0%91%E6%9E%97%E5%AF%BA1.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Como terão já percebido esta é uma história de redenção budista. Por ser uma temática interessante mas já bastante explorada o sucesso do filme dependia principalmente da sua execução (tanto de guião como marcial). Infelizmente, Benny Chan entrega aqui uma confecção bastante insossa. Se o princípio do filme é de facto conseguido em termos de narrativa, a transição do mau Hou Jie para o monge Hou Jie incomoda pela sua ingenuidade que roça o cretinismo. Apesar dos esforços visíveis de Andy Lau em transmitir credibilidade à sua personagem o seu perfil de louco sádico não se adequa de forma alguma com o seu papel de pai de família nem credibiliza a sua redenção fulgurante.</div><div class="MsoNormal"> Os monges são por sua vez bastante fracos tanto marcialmente como tridimensionalmente. Sei que é difícil induzir personalidade num monge que jurou envergar pela neutralidade emocional mas o conjunto de homens de Shaolin parecem fingir mais a sabedoria do que a encarnar. Aliás estamos bem longe da apatia emocional já que os monges se aproximam mais da postura de uma criança do que aquela de um ser iluminado pelo saber de Buda. Uma menção especial para Jackie Chan que interpreta aqui um monge anedótico tanto marcialmente como individualmente. A lenda está mais sábia (velha) e a sua participação física no filme é um exemplo disso. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img.jiaodong.net/pic/0/10/91/28/10912817_116646.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="185" src="http://img.jiaodong.net/pic/0/10/91/28/10912817_116646.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Já que falamos de “perfomance” posso dizer que o filme está muito aquém daquilo que um filme desta dimensão deveria apresentar. Demasiados artifícios visuais irrealistas, coreográficas simpáticas mas sem surpresa, os monges já foram dignificados muito melhor em inúmeras ocasiões. Quando os monges não lutam, podemos contar com o antagonista principal interpretado pelo bonitão Nicholas Tse e o seu conjunto de manchus assassinos saídos do nada. O rapaz perdido em longas poses de puto emo faz o papel do vilão caricato mas sempre sexy. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.cnr.cn/newscenter/xwtz/201101/W020110102433165485091.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" src="http://www.cnr.cn/newscenter/xwtz/201101/W020110102433165485091.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Sem querer revelar nada sobre o final do filme. Fiquei de facto perplexo com a interpretação histórica de um evento parcialmente inspirado em factos verídicos. Sem querer revelar demasiado, limito-me apenas a dizer que envolve “diabos brancos”. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Apesar da sua relativa popularidade “O novo templo Shaolin” é a meu ver um blockbuster caricato e pobre em acção. Os ares da China continental parecem ter “betisado” o Benny Chan que realiza aqui um filme muito longe da qualidade das suas produções anteriores. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Not</b>a: 3/6 </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/UkyRu1VlXuQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-87813827921763328082011-07-28T12:13:00.000-07:002011-07-28T12:13:43.619-07:00Villain (Akunin)<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>ZH-CN</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> <w:UseFELayout/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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</div><div class="MsoNormal"><strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Realizador</span>: </span></strong>Sang Il Lee <br />
<strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">País:</span> </span></strong>Japão<br />
<strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Ano:</span> </span></strong><span class="ilad">2010</span><br />
<span class="ilad"><b>Elenco: </b></span>Satoshi Tsumabuki, Eri Fukatsu, Masaki Okada, Hikari Mitsushima, Kirin Kiki, Akira Emoto, Sansei Shiom, iMansaku Ikeuchi, Ken Mitsuishi, Kimiko Yo, Hisashi Igawa…</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Confesso ter há já alguns anos um certo preconceito em relação ao cinema japonês. Sem querer mexer agora na ferida (afinal só preciso de uma introdução) posso dizer que após um excelente 13 Assassins o cinema nipónico dá mais um passo para a nossa reconciliação com este fantástico “Villain”. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://28.media.tumblr.com/tumblr_ll7m9b1tar1qd550mo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" src="http://28.media.tumblr.com/tumblr_ll7m9b1tar1qd550mo1_500.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O filme cruza os destinos de várias personagens. Yuichi é um rapaz introvertido que vive numa pequena aldeia com a sua avó. Atormentado pelo seu complexo de inferioridade, o jovem percorre as estradas num bólido tunning e procura o amor em sites de encontro. É através da internet que o seu destino se cruza com o de Yoshino, uma rapariga obcecada pela vida urbana, que trabalha num emprego sem futuro e que procura satisfazer o seu apetite sexual prostituindo-se ocasionalmente através dos seus encontros online. Yoshino apenas sonha com um rapaz: O rico, belo e popular Masuo. O rapaz de ouro é na realidade um monstro de frieza e crueldade que iniciará, involuntariamente, uma longa corrente de ódio. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">No dia em que Yuichi se desloca para a capital na esperança de reencontrar Yoshino, essa deixa o pendurado e prefere seguir o desinteressado playboy. Humilhado, Yuichi arranca o seu veículo e percorre as estradas enraivecido: No dia seguinte Yoshino é encontrada morta junto a berma da estrada. </div><div class="MsoNormal"> Enquanto tudo aponta para a culpabilidade de Yuichi, o jovem conhece através da internet uma nova rapariga, a tímida e pura Magome. Próxima vitima ou nova história de amor? A incerteza predomina sobre a origem do culpado.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Villain é um filme de “personagens”. Um filme carregado pela emoção de cada individualidade que através do sofrimento, amor ou desprezo, colidem os uns contra os outros desencadeado uma corrente de acontecimentos trágicos. O filme questiona os conceitos do bem e do mal colocando-os em paralelo com os sentimentos do amor e do ódio, demonstrado que a línea que separa os dois é estreita. Essa abordagem ao polémico “crime passional” é tão corajosa como perturbadora… Por vezes ingénua e por vezes sublime. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://goninmovieblog.files.wordpress.com/2010/09/akunin-02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://goninmovieblog.files.wordpress.com/2010/09/akunin-02.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Desde a dignidade dos idosos paralisados pelo luto até as ambições sentimentais de uma juventude obcecada pela outra metade de um amor não correspondido, tudo aqui impressiona pelo sublime. O “Mal” surge como um elemento contagioso onde a dependência amorosa de um é utilizada para aliviar as frustrações sádicas de outro. No topo dessa corrente reside o homem sem coração, aquele que vive na sombra do seu egoísmo. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Por outro lado o filme estabelece o contraste ao apresentar uma história de amor passional entre dois seres que se encontrão demasiado tarde. Essa segunda dimensão do filme é infelizmente uma das suas fraquezas por ser excessivamente idealista e ingénua, por vezes até de forma indecente. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://i53.tinypic.com/29vdp9f.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://i53.tinypic.com/29vdp9f.png" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O elenco faz aqui um trabalho fantástico especialmente na parte dos familiares. Akira Emoto no papel do pai devorado pela perda da filha e Kirin Kiki que procura desesperadamente salvar o seu neto e sobreviver ao olhar cruel da opinião pública, são comovedores de realismo e nobreza até ao ponto de roubar o protagonismo aos actores principais. Uma visão que nos faz recordar em muitos aspectos o excelente “Mother” de Joon Ho Bong. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O realizador está também de parabéns pela mestria dos planos que conseguem mais do que uma vez surpreender e fascinar pelo seu poder artístico. Esse lirismo visual é completado pelo magnífico tema principal da banda sonora composto por Joe Hisaishi. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.independentcinemaoffice.org.uk/pictures/film/5/5/5/.5551/%7EiDbcQmcp/Villain_06_Masaki_Okada_and_Akira_Emoto.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://www.independentcinemaoffice.org.uk/pictures/film/5/5/5/.5551/%7EiDbcQmcp/Villain_06_Masaki_Okada_and_Akira_Emoto.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">No que se refere aos aspectos menos positivos, podemos destacar algumas fraquezas na relação entre Yuichi e Magome que acabam por estender demasiado filme (2h20). O realizador acumula as oportunidades de “finais” e parece não conseguir abandonar a sua obra o que resulta numa conclusão amenizada pelas vagas sucessivas de clímaxes emocionais. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Tudo isso não impede o filme de atingir a excelência e de gratificar o espectador com a pele de galinha que só os grandes filmes conseguem transmitir. Há aqui Alma, há aqui Arte: Tudo aquilo que procuramos numa experiência de Cinema. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota:</b> 5/6</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Excepcionalmente não colocarei aqui nenhum trailer por este ser um autentico "spoilfest" (revela demasiadas coisa). Podem consolar-se com o fantastico tema principal. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/nPonmj5-8IU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"> </div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-68117347142174883482011-07-27T16:15:00.000-07:002011-08-31T14:29:32.898-07:00Detective K: Secret of Virtuous Widow<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://itsmovie.net/news/wp-content/uploads/2010/12/2011-%EC%A1%B0%EC%84%A0%EB%AA%85%ED%83%90%EC%A0%95-%EB%B3%B8-%ED%8F%AC%EC%8A%A4%ED%84%B0-209x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://itsmovie.net/news/wp-content/uploads/2010/12/2011-%EC%A1%B0%EC%84%A0%EB%AA%85%ED%83%90%EC%A0%95-%EB%B3%B8-%ED%8F%AC%EC%8A%A4%ED%84%B0-209x300.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://images1.asianmediawiki.com/images/5/5c/Detective_K-p1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Realizador:</span> </span></b>Seok-Yun Kim <br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">País</span>: </span></b>Coreia do Sul<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Ano:</span> </span></b><span class="ilad">2011</span><br />
<span class="ilad"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Elenco:</span> </b></span>Myung-min Kim, Dal-su Oh, Ji-min Han, Jae-yong Lee</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Hoje em dia a “Sétima arte” consiste menos na exultação de uma mente criativa do que de uma encomenda oportunista de um gabinete de investidores. Depois de visionar o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">trailer</i>, Dectective K não parece fazer qualquer mistério sobre as suas inspirações e quase podemos ouvir através da banda sonora plagiada, o conjunto de produtores jubilar com a ideia de uma versão coreana da adaptação de Sherlock Holmes por Guy Ritchie. O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">gimmick </i>era mais do que apetecível e a aposta parecia promissora. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em 1793 o poder real Coreano é flagelado pela fuga aos impostos (As coisas boas nunca mudam). Para perseguir os culpados, o rei contrata o primeiro detective da história, um homem à lógica e perícia sem falha conhecido como Detective K. Pensando ter resolvido mais um caso, o Sherlock Holmes Coreano é vítima de um complô que envolve off-shores mediáveis, tráfego de arte falsificado e genocídio religioso. É com a ajuda de um sem abrigo domador de cães que K procura inocentar-se e encontrar os verdadeiros culpados. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://cfile4.uf.tistory.com/image/146C16434D3C1D56352138" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="http://cfile4.uf.tistory.com/image/146C16434D3C1D56352138" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O “filme pipocas” não é um género ao qual estou necessariamente alérgico. Tendo nascido na década de 80, sou naturalmente seduzido por aquelas aventuras familiares reminiscentes das produções comerciais da altura. Infelizmente, Detective K aproxima-se mais do comercialismo de um Tomb Raider do que o de um Indiana Jones. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Apesar de algumas boas ideias e de uma produção de qualidade, o filme sofre pelo seu humor pesado e o seu moralismo saloio por vezes particularmente intrigante no que se refere à sua obsessão com o Cristianismo. Os saudosistas do Confucionismo podem poupar a sua banda larga, o filme coloca no Cristianismo todas as virtudes da sociedade moderna, democrática e igualitária. Esse elemento poderá distrair alguns mas esse acaba por não ser o centro do problema. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://cfile26.uf.tistory.com/image/12312F434D78AD1E1CC715" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://cfile26.uf.tistory.com/image/12312F434D78AD1E1CC715" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://blogfile.paran.com/BLOG_592473/201101/1296116083_a2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Quem aprecia narrativas policiais valoriza particularmente a lógica e criatividade que conseguem esconder até aos últimos momentos todos os mistérios do filme. Detective K falha redondamente esse objectivo e desenvolve lógicas confusas e arbitrarias para servir uma intriga extremamente previsível. Esse problema torna o filme demasiado aborrecido para cumprir a sua função essencial: entreter. O humor infantil tanto agrada como cansa e nós faz pensar mais no Inspector Gadget do que no héroi de Conan Doyle. Sem ser uma tortura, a energia do princípio do filme perde-se rapidamente e abandona o espectador num mar de indiferença. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Os actores são o ponto positivo do filme e nota-se claramente o esforço de cada um para dinamizar o perfil da sua personagem e amplificar a qualidade das peripécias. O esforço poderia ter feito um bom episódio de 40 minutos mas nunca um filme de 2 horas. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em conclusão, Detective K: Secret of Virtuous Widow é um filme intermédio que se mastiga sem entusiasmo e se tecla com um “Meh”. Esperemos que a sequela profetizada no final do filme seja capaz de fazer honra ao potencial carismático do Detective K. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota</b>: 3/6</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/WYGbCQG-x6o?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-1976073406132686842011-07-26T15:38:00.000-07:002011-07-26T15:41:26.020-07:00Welcome to Shama Town<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://english.cri.cn/mmsource/images/2010/12/21/201007071557161074sha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://english.cri.cn/mmsource/images/2010/12/21/201007071557161074sha.jpg" width="221" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Realizador</span>: </span></b><span lang="EN-US">Wei Ran Li<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">País</span>: </span></b>China<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Ano</span>: </span></b><span class="ilad">2010</span><br />
<span class="ilad"><b>Elenco: </b></span>Honglei Sun, Chiling Lin, Lichun Lee, Jian Ma, Haibo Huang, Bingkun Cao, Wei Gan</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Se existisse uma evolução natural ao género da comédia, o humor chinês (continental) estaria colocado algures entre os Three Stooges e o Camilo de Oliveira. Inútil dizer que o olhar ocidental, gasto pela subversão, digere particularmente mal esta mistura de “slapstick” com trocadilhos inofensivos e previsíveis. Se acrescentarmos para mais a dimensão extremamente popular e auto-centrada, o humor do Império do Meio parece estar condenado ao limbo das incompreensões culturais. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.jfdaily.com/jfimg/2010-27/1777619.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="http://www.jfdaily.com/jfimg/2010-27/1777619.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ainda assim, filmes como Welcome to Shama Town marcam timidamente a evolução do género para um registo mais semelhante ao humor "progressista" de Hong Kong. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Chefiada por um presidente da câmara tão ambicioso como ingénuo, a vila de Shama é um “cu de judas” perdido no deserto chinês. Todos os dias os aldeões desempenham performances patéticas para turistas inexistentes na esperança de converter o local num famoso parque de diversões. Tudo isso por causa de uma lenda segundo a qual um ilustre ladrão teria enterrado lá a sua opulenta fortuna acumulada ao longo dos anos. Diariamente ameaçado pelo presidente regional que quer reconverter a aldeia na produção de tomates, Tang, o presidente da câmara, resolve apresentar alguns objectos encontrados a um conjunto de especialistas em antiguidade na esperança de popularizar a região. Os antiquários espantados pela descoberta fingem o seu desinteresse e organizam com um líder da máfia local uma burla para sacar aos habitantes de Shama o seu tesouro inestimável. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Com um estilo bastante peculiar, o realizador Li Wei Ran apresenta uma produção sincera que aposta na originalidade. Entre as paisagens de “faroeste” e o folclore de um vestuário Kustorica, o filme surpreende visualmente e atrai pela sua estética não convencional num universo cinematográfico tradicionalmente muito formatado. Sem ser um panfleto político, Welcome to Shama Town coloca em oposição os sonhos dos pobres abandonados do interior com o cliché moderno do milionário patético. Entre o taiwanês hipócrita e o megalómano que se dá o luxo de chefiar um chinês de 2m, uma pop star e um caucasiano, o filme faz a caricatura de uma China moderna, ridícula pelo seu “novo-riquismo” e que contrasta com a sinceridade e ingenuidade brilhantemente interpretada por Hong Lei Sun (Tang). </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://digitalvision.tv/media/50177/shamatown%201.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://digitalvision.tv/media/50177/shamatown%201.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Sem ser hilariante, com severas quedas de ritmo, o filme acumula as imperfeições que condenam Welcome to Shama Town, apesar do esforço, a manter-se modesto enquanto poderia ter sido muito mais. Li Wei Ran, na sua primeira realização, assina um filme simpático que augura do melhor para o futuro do realizador… O percurso é grande para chegar ao nível de um Kung Fu Hustle mas não é de certo inalcançável. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota:</b> 3.5/6</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/jQsYGLUjBgA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-42229642918218811912011-07-25T15:27:00.000-07:002011-07-25T15:42:03.271-07:00Open to Midnight<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.6t3.net/U.6t3.Net/201105/2011051201434337943.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.6t3.net/U.6t3.Net/201105/2011051201434337943.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";">Realizador: </span></b>Lo Kim Wah<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";">País: </span></b>Taiwan<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";">Ano: </span></b><span class="ilad">2011</span><br />
<span class="ilad"><b>Elenco: </b></span>Pang Yu Man, Ha Yue Kiu, Lee Wai</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Esta pequena odisseia pessoal que iniciei há dias atrás rege-se sobre poucos princípios. Dentro da abundante lista de filmes que só serão apreciados por expatriados asiáticos, resolvi demonstrar grande abertura tendo apenas posto de lado as inumeráveis comédias românticas do tipo Drama (Telenovela). Esse julgamento é principalmente feito com base nos cartazes bastante identificáveis de tais produções. No caso de Open to Midnight, quis pegar no filme que me parecia menos atractivo pela sua aparente falta de orçamento ou estereótipos identificáveis. Nada me preparava para esta comédia romântica terrorífica. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://i21.lulzimg.com/i/be9479.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="http://i21.lulzimg.com/i/be9479.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Antes de mais, este filme é mau. Por mau entendemos um nível que não associamos geralmente ao cinema ou sequer ao género que associamos às excentricidades “virilistas” de um domingo de TVI. Não meus amigos, este nível de infame é bem maior e como tal é necessário que as próximas palavras sejam postas em perspectiva: Dentro do género da novela descerebrada taiwanesa, Open to Midnight é mau. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O filme conta a história de um jovem casal que resolve instalar-se na casa de um avô falecido algures numa aldeia perdida. Tal como o seu falecido vovô, Hai, o rapaz do casal, é fotógrafo e decide por isso renovar o negócio. O que os nossos dois amigos citadinos não suspeitavam é que a casa e a aldeia são assombradas por um grupo de fantasmas castiços. A coabitação pacífica torna-se problemática quando um vilão promotor imobiliário, de blaser rosa choque, resolve comprar a aldeia para a reconstruir. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm3.static.flickr.com/2770/5698974386_43a5331440.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="http://farm3.static.flickr.com/2770/5698974386_43a5331440.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O elenco é previsivelmente composto por pseudo vedetas que não apresentarei (actores de telenovela/cantores/maquinas publicitarias) e corresponde a todos os critérios de “qualidade” de tal produção. O rapaz apresenta um impressionante capacete capilar e uma articulação que desafia o rapaz de “is this real life”, a rapariga histérica chora todas as suas frases, o casal de fantasmas (comic relief) contracena com um peso que envergonharia o Batatoon e o triangulo amoroso acaba num nirvana de lamechice daqueles que fariam crescer pelos nos tomates do Nicholas Sparks. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Dentro das suas singularidades, o filme choca principalmente pela sua câmara cocainómana que não recua perante qualquer plano e transita de cena em cena a uma velocidade que faria passar o Michael Bay por Manoel de Oliveira. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm4.static.flickr.com/3243/5698974564_60377b959b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="http://farm4.static.flickr.com/3243/5698974564_60377b959b.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Se o filme se tivesse contentado no seu registo humorístico e assumidamente infantil a coisa poderia ter sido… normal dentro do género. Infelizmente era sem contar os 20 minutos finais e o seu ultra-romantismo delirante e completamente assumido (parte mais assustadora do filme). </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Não posso com certeza recomendar este filme. Os masoquistas antropólogos -que eu bem conheço- poderão ter talvez aqui algo para dissecar. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Nota: 0,5/6 </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/AFNMCyOepZQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.singapore-movie.com/wp-content/uploads/2010/11/The-Fourth-Portrait-320x450.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.singapore-movie.com/wp-content/uploads/2010/11/The-Fourth-Portrait-320x450.jpg" width="227" /></a></div><div class="MsoNormal"><strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
</span></span></strong></div><div class="MsoNormal"><strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Realizador</span>: </span></strong>Chung Mong-Hung<br />
<strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">País</span>: </span></strong>Taiwan<br />
<strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Ano</span>: </span></strong><span class="ilad"><span id="IL_AD9">2010</span> <span class="ilad"><b><span id="IL_AD5"></span><span id="IL_AD5"> </span></b></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="ilad"><span class="ilad"><b><span id="IL_AD5">Elenco: </span></b></span>Leon Dai, Hao Lei, King Shih-Chieh, Terri Kwan</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O cinema de autor Taiwanês é tendencialmente mais discreto do que o seu homólogo da “terra principal”. Os realizadores da ilha democrática tornam-se certamente menos boémios sem nenhuma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sharia</i> política em cima de cabeça. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O retrato deste “the fourth portrait” é porém um olhar acusador que desafia a indiferença da Formosa perante as micro sociedades de miséria compostas pelos fugitivos da China continental. Para avaliar a sujidade humana nada melhor do que mergulhar a inocência imaculada de uma criança e tirar-lhe o retrato à saída. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://media.tifftrailers.com/thumbnails/thumb_290.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://media.tifftrailers.com/thumbnails/thumb_290.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Eu que esperava, pelo cartaz, uma versão taiwanesa do verão de Kikujiro estava muito enganado. Poucos são os alívios fantasistas para o pequeno Xiang. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Com 10 anos de idade, Xiang vê o seu pai morrer num hospital rural na maior indiferença. Deixado ao abandono, a criança foge a atenção dos adultos que não o procuram. Era sem contar com o rude mas generoso funcionário da escola que entrega o pequeno aos cuidados da “relaxada” assistência social. Entregado à mãe, uma prostituta casada com um feirante falido e violento, Xiang recorda o seu passado e o seu irmão misteriosamente desaparecido. Entre o seu crescimento escolar e a sua amizade com um rufia patético mas generoso, Xiang cresce e aproxima-se perigosamente de um segredo que ninguém parece querer recordar. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.schemamag.ca/assets/the-fourth-portrait%20teaser.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="135" src="http://www.schemamag.ca/assets/the-fourth-portrait%20teaser.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O discreto realizador Mong-Hong Chung assina aqui o seu segundo filme. Uma obra sincera e pessimista sobre a vivencia dos chineses na ilha que não assenta em nenhuma estrutura para além dos acasos da vida. Perante tanta sinceridade as críticas surgem dificilmente apesar de o filme não ser perfeito. Todos os actores brilham pela sua interpretação, com menção especial para o padrasto interpretado por Leon Dai e o seu monólogo paranormal. O pequeno Xiang, interpretado por Bi Xiao Hai (primeiro filme), é por vezes demasiado posto de lado perante os poderosos monólogos dos adultos que o rodeiam e acabamos por sentir falta da sua frescura. Talvez seja esse o castigo reservado para o espectador: Xiang não é o centro da sua vida e como tal não pode sempre ser o centro do filme. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Sofrendo de algumas lentidões, The Fourth Portrait é ainda assim um ensaio poderoso e pessimista: Recomenda-se. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota:</b> 5/6</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/27EcggD5_cE/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/27EcggD5_cE&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/27EcggD5_cE&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-48020909048671716712011-07-22T15:09:00.000-07:002011-07-22T15:15:31.622-07:00The Showdown<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipTgaeJCQrpt0fzQDz4mI-u03RWUOOl9TbqY30u7dkZNtwEmvY5wUIPb9IMuBSuwpu9VAGEdJpfZGJ7mR5fmx2ItkgNhx1K5_wAAMSM7KBQD_81Oa6kdB5TTeopKIjkqh21z7cgLKAuatk/s1600/The+Showdown+%25282011%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipTgaeJCQrpt0fzQDz4mI-u03RWUOOl9TbqY30u7dkZNtwEmvY5wUIPb9IMuBSuwpu9VAGEdJpfZGJ7mR5fmx2ItkgNhx1K5_wAAMSM7KBQD_81Oa6kdB5TTeopKIjkqh21z7cgLKAuatk/s320/The+Showdown+%25282011%2529.jpg" width="224" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Realizador:</span> </span></b>Park Hoon-Jung<br />
<b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">País:</span> </span></b>Coreia do Sul<br />
<b style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Ano: </b>2011</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">Elenco:</span></b><span lang="EN-US"> Park Hee-Soon, Jin Goo, Ko Chang-Seok,Kim Kap-Soo, Jang Hee-Jin, Jeon Kuk-Hwan,Choi Il-Hwa</span></div><div class="MsoNormal"><br />
A “vendeta enclausurada” é um dos pilares fundamentais da economia sul-coreana à semelhança da indústria da cortiça em Portugal. Desde as pancadarias de deputados na assembleia passando pela reguada marcial do professor, o cinema coreano não poderia deixar de transcrever em todos os contextos históricos, passados e futuros, este amor genuíno pela arte da porrada libertadora. </div><div class="MsoNormal"><br />
Por enclausurado entendemos aqui o galicismo cinematográfico “huis clos”: a arte de filmar indivíduos encerados num mesmo espaço (definição resumida). Um termo cujo preciosismo colide certamente com a sonoridade big Mac do título, The Showdown, e o seu cartaz de arte marcial xunga. Nada de asiáticos voadores nesta produção sul-coreana, apenas homens devorados pelo remorso e a sua ausência de liberdade. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em 1619 (Dinastia Ming) um punhal de soldados coreanos resiste ao ataque do poderoso exército Manchu algures no norte Siberiano chinês. Sem hipóteses de vitória, o batalhão é chacinado sobrevivendo apenas três soldados: Dois amigos da aristocracia e um plebeu desertor. Presos na tempestade de neve, todos encontram refúgio numa albergaria abandonada. Entre o passado de traições dos dois amigos e o plebeu destinado à morte pelo crime de deserção, os três sobreviventes tornam-se aliados de circunstância e inimigos pela sua condição. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://i1182.photobucket.com/albums/x455/mayries/Movie%20-%20Other/bf07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="178" src="http://i1182.photobucket.com/albums/x455/mayries/Movie%20-%20Other/bf07.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">The Showdown pela sua sinopse aparentava ser umas daquelas apetecíveis iguarias coreanas. Se o filme consegue de facto transmitir uma grande tensão no inferno escuro do universo polar, o resultado sofre pelas repetidas interrupções coloridas do passado excessivamente bucólico das personagens. Num bom “huit-clos” os segredos não se apresentam em longas cenas lamechas, declamam-se! Estas interrupções constantes entediam e desconectam constantemente do efeito claustrofóbico tão precioso ao espectador. Para além do mais, com 1h51, os “flashbacks” surgem como um recheio grosseiro para atingir a meta simbólica da duração dos filmes profundos. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Traições por ambição, amor ou sobrevivência fazem parte da ementa sem grande surpresa mas com grande eficiência. Nesse aspecto, e mesmo com uns diálogos nem sempre conseguidos, os realizadores coreanos são mestres. O filme demonstra alguma originalidade ao abordar, com uma certa desilusão, a crueldade do jogo político e as suas consequências trágicas nas vidas dos seus súbditos. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Os três actores principais desempenham o seu papel sem brilho mas com solidez, um pouco à medida do resultado final. Em termos de produção apenas o mandarim patético dos soldados Qing e a banda sonora low cost destoam.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://imgmovie.naver.com/mdi/mi/0736/73689_S09_143842.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://imgmovie.naver.com/mdi/mi/0736/73689_S09_143842.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em conclusão, The Showdown, ao soprar o quente e o frio, resulta num filme morno que poderia ter conseguido muito mais. Colocar no contexto medieval uma temática tão própria ao cinema coreano era sem dúvida uma boa ideia que merecia mais sinceridade e maturidade. O espectador deverá armar-se em paciência para digerir estas duas horas recheadas de sucessos e fracassos para um resultado final que satisfaz mas que não impressiona. O filme recomenda-se para todos aqueles que se deixaram seduzir pela sinopse. Este não será o melhor filme das vossas vidas mas será certamente um bom paliativo enquanto aguardam pela próxima bomba made in Hang guk. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Nota: 3.5/6</b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-0rJ8DNJodw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal"><b> </b> </div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-2321284490909446532010-07-13T12:47:00.000-07:002010-07-13T13:46:27.143-07:00Bioware prepara novas skins Mass Effect 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCJodlJC3HvLit9oRppYGak-GdU2g-yAQxlj6LNsLKPOdfl2ptQ9U0nqrvUj7dK7tSVZhz3E3kTasSc-x23cbaEPyB4HdvzC0jEBhQ5yCokWxAh2dkC3fv8nNfhvKgq9miNvKmOTQR4p4/s1600/dragonageeffect.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCJodlJC3HvLit9oRppYGak-GdU2g-yAQxlj6LNsLKPOdfl2ptQ9U0nqrvUj7dK7tSVZhz3E3kTasSc-x23cbaEPyB4HdvzC0jEBhQ5yCokWxAh2dkC3fv8nNfhvKgq9miNvKmOTQR4p4/s640/dragonageeffect.jpg" width="540" /></a></div><div style="color: magenta; font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: white;">Enquanto os fãs de RPG se arrancam os poucos cabelos que sobreviveram às suas calvícies precoces, a Bioware revela em cada comunicado o segredo da sua produtividade:</span> </span></div><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/D8BwXp7ICs0&hl=pt_PT&fs=1?color1=0xcc2550&color2=0xe87a9f"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/D8BwXp7ICs0&hl=pt_PT&fs=1?color1=0xcc2550&color2=0xe87a9f" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-54506008007166198262010-07-12T11:13:00.000-07:002010-07-13T13:39:33.550-07:00Uma mosca portuguesa<m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent><style>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> <a href="http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1616587" style="color: magenta; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Cavaco admite ser "muito difícil" coordenar o país</a></span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHGsF_4dOhrvucqIPK9rgzq3vOSpkK1xXCWkqRV_6lsNjGi3MbEq3NHTQkPpI-z_LQDUIzFrZu3SaKPkGZaQny78ihQjOUckV97AQMiHb4YPsyzFGtf-cPpuIHfpUQJVZX_Y_1NSMkRK0/s1600/mouchecoche.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHGsF_4dOhrvucqIPK9rgzq3vOSpkK1xXCWkqRV_6lsNjGi3MbEq3NHTQkPpI-z_LQDUIzFrZu3SaKPkGZaQny78ihQjOUckV97AQMiHb4YPsyzFGtf-cPpuIHfpUQJVZX_Y_1NSMkRK0/s320/mouchecoche.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="color: magenta; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal;"><b><span id="ctl00_ctl00_bcr_maincontent_ThisContent"><span id="NewsSummaryContent">O Presidente da República admitiu hoje ser "muito difícil" coordenar o país, sublinhando a necessidade de existir articulação e não estarem "uns a atirar para um lado a bola e outros a atirar para outro".</span></span></b></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><i>O Coche e a Mosca: </i></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><i>Ia um coche com excesso carregado, e as vigorosas mulas que o puxavam por entre as pedras e lamas do caminho, pouco adiantavam. Animava-as o cocheiro com a voz, incitava-as com o chicote. </i></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><i>Entretanto esvoaçava de uma para outra, em continua lida, uma <span style="color: magenta;">mosca</span> importuna fazendo o seu zunido. </i></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><i>Por fim, venceu o coche as dificuldades do caminho: <span style="color: magenta;">Graças a Deus, exclamou a mosca, cansei-me e afadiguei-me; mas enfim eis aí desembaraçado o coche; como não estariam essas pobres mulas, e esse pobre cocheiro, se lhe não tivesse valido!</span></i></span></div><div class="MsoNormal"><b>Jean De La Fontaine - O Coche e a Mosca</b><br />
<span style="font-size: xx-small;"><b> </b> </span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://publico.pt/1446370">http://publico.pt/1446370</a></span><br />
<div style="color: white;"><span style="background-color: black; color: black; font-size: xx-small;">http://ww</span><span style="background-color: black; color: black; font-size: xx-small;">w</span><span style="background-color: black; color: black; font-size: xx-small;">O Presidente da República defendeu hoje que, em alturas de crise, os programas do Estado de apoio social não podem ser abandonados ou diminuídos.</span><span style="background-color: white; font-size: xx-small;"><span style="background-color: black; color: black;">.publico.pt/Pol%C3%ADtica/cavaco-silva-defende-a-importancia-da-prioridade-da-emergencia-social</span><span style="background-color: black; color: black;">_1446370</span></span></div></div><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 18pt;"><o:p></o:p></span></b>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-84941175556753713102010-05-24T16:57:00.000-07:002010-07-13T13:06:54.256-07:00Back to Pink<m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent><style>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-x2iR795QOKzxHke12uOy0OgXQHsS7S_4zHjnHTyAs1voPrhD-xsDdVXE2CCX6Q_wKzV43E-plPcKQYwGgLRqCuWGMIGH83Sap_GugNDHdSNKnE3ksdrUh9fxPSkdlhAYPhtzVs97oXA/s1600/hellomatthieu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-x2iR795QOKzxHke12uOy0OgXQHsS7S_4zHjnHTyAs1voPrhD-xsDdVXE2CCX6Q_wKzV43E-plPcKQYwGgLRqCuWGMIGH83Sap_GugNDHdSNKnE3ksdrUh9fxPSkdlhAYPhtzVs97oXA/s320/hellomatthieu.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: x-large;">R</span>egresso finalmente às minhas metralhadoras após um exilo cibernético pelas terras áridas do jornalismo “videolúdico”. </div><div class="MsoNormal">Uma experiencia sem dúvida enriquecedora que acabou como começou: de repente. Incapaz de explicar os motivos que provocaram a minha expulsão, acabei por encarar o meu “licenciamento” como uma nova oportunidade para repensar a minha dádiva ao espaço virtual. Com efeito, apesar de uma forte actividade e um compromisso quotidiano particularmente exigente, senti muito depressa que o meu conteúdo não estava a ser lido e que a minha participação limitava-se a traduzir notícias e semear galerias de imagens e vídeos. Perante uma comunidade composta por um punhal de 20 leitores e de 500 caçadores de passatempos, a corrida para o sucesso tornou-se uma quimera colectiva que alimentava o nosso ninho de pessimismos, invejas e hipocrisias… O conteúdo esse ficava de fora por motivos naturais: falta de tempo e apoio. </div><div class="MsoNormal">É dentro deste universo que mergulhei durante meio ano na pequena aldeia da internet “.pt”, uma aldeia tão desastrada como os bairros sociais de um país da ex união soviética e que só sobrevive com a ajuda dos lusófonos de sotaque alegre. Os portugueses encaram a internet como um espaço meta nacional onde não existe nem orgulho nem interesse em cultivar um fragmento virtual lusitano. Embora o Anime e os videojogos beneficiam actualmente de uma penetração nunca antes vista nos lares portugueses, a nova geração demora absolutamente impermeável à necessidade de comunicar ou informar-se sobre esses mesmos temas. Os fóruns andam às moscas e os poucos que se interessam em conteúdo irão buscar a informação nos poderosos organismos estrangeiros. Os novos fãs contentam-se em jogar e consumir… </div><div class="MsoNormal">Palavras para quê? Só mesmo para alimentar os clubismos que levantam em poucos minutos uma chuva de comentários. De resto a internet é para a maioria apenas uma ferramenta avançada de petiscos visuais que permite, com os Hi5 e outros facebook ,“micar gajas bem boas” que tiram fotografias na casa de banho em ângulos descendentes que começam por olhos carregados de Eyeliner e acabam no decote de uma miúda de 13 anos que vive o seu narcisismo adolescente emulando as capas da Maxmen… Os basofas agradecem. </div><div class="MsoNormal">No fundo tudo se resume a narcisismos e é precisamente para egoistamente <i>faire</i> <i>ce qu’il me plait</i> (Pimba! Citação em francês!) que regresso às minhas anónimas metralhadoras cor de medo para continuar as minhas experimentações.</div><div class="MsoNormal">O blog vai a partir de agora alargar os temas e formatos, acrescentado ao pior da actualidade mediática criticas e reflexões relativas ao mundo da música, cinema e videojogos… Uma salva de tiros para este regresso! Eu disparo, ouço e aprecio: Sou Rei do meu próprio espaço. </div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-58422818768449950392009-09-30T09:40:00.000-07:002010-07-13T13:04:41.403-07:00O velhão<img alt="" border="0" src="http://www.funnycoolstuff.com/wp-content/uploads/2009/06/nintendo-wii-grandma.jpg" style="display: block; height: 210px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 374px;" /><br />
<div></div><br />
<i>"Rapariga de dez anos pôs avó à venda no eBay<br />
30.09.2009 - 15h42 Agências<br />
Uma rapariga britânica, de dez anos, pôs a sua avó à venda no eBay. Zoe Pemberton descreveu a avó, de 61 anos, como uma pessoa “irritante” e “rezingona”, razão pela qual a decidiu pôr à venda. Antes de o anúncio ter sido retirado pelos responsáveis do site, o negócio tinha já reunido 27 propostas e o “valor” da avó alcançava já as duas mil libras (2182 euros).<br />
<br />
De acordo com o “Daily Mail”, Zoe Pemberton - que vive em Clacton, em Essex - não tinha estabelecido um valor inicial para a venda da sua avó, Marion Goodall e, em abono da venda, especifica que, apesar de “irritante”, a sua familiar é “carinhosa” e adora caril, chá e café.<br />
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Esta informação acerca da preferência por caril não agradou à idosa que, estando a par do anúncio, pediu à neta para mudar para “comida chinesa”.<br />
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Jenny Thomas, porta-voz do eBay, indicou que o anúncio da venda da senhora já tinha sido retirado, uma vez que não são permitidas ofertas comerciais envolvendo pessoas."</i><br />
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<a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1403108">Público</a><br />
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<span style="color: black;"><span style="color: white;">Depois das balbucias do presidente da Republica veio mesmo a calhar esta notícia essencial para inspirar ainda mais os poetas do Web nas suas criações anti-octogenários. Toma lá Avô!!!</span> </span>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-19367529244410130312009-09-29T14:01:00.000-07:002010-07-13T09:56:07.855-07:00Tipo bue chunga meu<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf1fJ7NkTPl67e3e1QqoOUiuk-l_pPlw96Uch1uPfvXHNXPDv-EUJKK3tVnigecLmIWd6qe4q8KYdRtq1q6WqRc43ysuhVuoUKejti0JEUmjO35tiNBz8jyMBr1quLZmC_E7ozdS-lB70/s1600-h/vickycavaco.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386997755446877154" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf1fJ7NkTPl67e3e1QqoOUiuk-l_pPlw96Uch1uPfvXHNXPDv-EUJKK3tVnigecLmIWd6qe4q8KYdRtq1q6WqRc43ysuhVuoUKejti0JEUmjO35tiNBz8jyMBr1quLZmC_E7ozdS-lB70/s400/vickycavaco.jpg" style="display: block; height: 295px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 231px;" /></a><br />
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"Cavaco acusa PS de o querer “encostar” ao PSD e à campanha eleitoral<br />
29.09.2009 - 20h25 Romana Borja-Santos<br />
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O Presidente da República fez hoje uma declaração ao país para dizer que considera que durante a campanha eleitoral o PS produziu várias declarações e teve atitudes que tinham como objectivo encostá-lo ao PSD e, ao mesmo tempo, “desviar as atenções do debate eleitoral das questões que realmente preocupavam os cidadãos”.<br />
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Para Cavaco Silva “<b>foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência</b>” mas garantiu que “o Presidente da República não cede a pressões nem se deixa condicionar, seja por quem for” pois “Portugal está primeiro” e defenderá sempre os seus “superiores interesses”.<br />
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O chefe de Estado começou por dizer que “<b>não existe em nenhuma declaração ou escrito do Presidente qualquer referência a escutas ou a algo com significado semelhante</b>” e reafirmou que “a Presidência da República é um órgão unipessoal e que só o Presidente da República fala em nome dele ou então os seus chefes da Casa Civil ou da Casa Militar”. Perante estas declarações, o Presidente questiona: “porquê toda aquela manipulação?”<br />
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Depois, Cavaco diz que “a título excepcional” revela a sua “interpretação dos factos” de uma situação que considera ter sido “um tipo de ultimato dirigido ao Presidente da República” – em referência às acusações vindas a público em Agosto sobre membros da sua casa civil terem participado na elaboração do programa do PSD, o que diz ser “mentira”.<br />
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Mesmo assim acrescentou: “não tenho conhecimento de que no tempo dos presidentes que me antecederam no cargo, os membros das respectivas casas civis tenham sido limitados na sua liberdade cívica, incluindo contactos com os partidos a que pertenciam”. E afirma compreender que os cidadãos se perguntem “como é que aqueles políticos sabiam dos passos dados por membros da Casa Civil da Presidência da República”.<br />
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"Vulnerabilidades" da informação da Presidência da República<br />
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Dito isto, o Presidente insiste que interpreta estes factos com os dois objectivos que começou por enunciar: colá-lo ao PSD e desviar as atenções dos actos eleitorais. “E a mesma leitura fiz da publicação num jornal diário de um e-mail, velho de 17 meses, trocado entre jornalistas de um outro diário, sobre um assessor do gabinete do primeiro-ministro que esteve presente durante a visita que efectuei à Madeira, em Abril de 2008” – um e-mail que Cavaco diz desconhecer, além de ter “sérias dúvidas quanto à veracidade das afirmações nele contidas”. O Presidente referia-se a um e-mail publicado pelo "Diário de Notícias" como tendo sido alegadamente trocado entre dois jornalistas do PÚBLICO.<br />
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“Não conheço o assessor do primeiro-ministro nele referido, não sei com quem falou, não sei o que viu ou ouviu durante a minha visita à Madeira e se disso fez ou não relatos a alguém. Sobre mim próprio teria pouco a relatar que não fosse de todos conhecido. E por isso não atribuí qualquer importância à sua presença”, acrescentou. Assim, Cavaco associa a publicação deste email à proximidade dos actos eleitorais.<br />
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“<b>Confesso que não consigo ver bem onde está o crime de um cidadão, mesmo que seja membro do staff da casa civil do Presidente, ter sentimentos de desconfiança ou de outra natureza em relação a atitudes de outras pessoas</b>”, insistiu Cavaco. Na sequência, explicou que decidiu afastar o seu assessor Fernando Lima do cargo para acabar essencialmente com dúvida de que ninguém da Casa Civil fala em nome do Presidente sem a sua autorização.<br />
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<b>A este propósito, Cavaco diz que se questionou sobre se alguém do exterior poderia entrar no seu computador ou e-mail. “Estará a informação confidencial contida nos computadores da Presidência da República suficientemente protegida?”, </b>questionou, para dizer que já ouviu hoje várias entidades sobre o assunto e que ficou a saber que há vulnerabilidades <b>que já pediu para corrigir.</b><br />
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<a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1402968&idCanal=12">Público</a><br />
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<div style="color: magenta;">Alguém tem que tirar o comando da televisão ao presidente da republica… Quando se monopoliza as antenas para dizer que ele não tinha dito nada daquilo que foi dito que ele tinha dito sabendo que ele já tinha tido imensas oportunidades de negar essas afirmações acrescentando que o PS foi bem puta de o tentar associar a malta da sua antiga turma sabendo que ele já cortou as pontes há tio bues! Hello! Uma mente sã só pode concluir que este tipo de brincadeiras seriam mais adaptadas para uma troca de sms com muitos “X” e “Lol” a mistura do que se tornar num dos pontos mais discutidos durante uma campanha que define quem vai governar um país durante os próximos 4 anos. Aliás de um ponto de vista mais analítico o facto de não ter esclarecido tudo na hora apenas nos deixa concluir que o presidente tinha interesse em deixar circular a informação.<br />
Desde já, recomendamos ao nosso querido PR uma possível candidata para o assistir na difícil tarefa da comunicação ao povo português.</div><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/8s1C_8qg-e0&hl=pt-br&fs=1&color1=0xcc2550&color2=0xe87a9f"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/8s1C_8qg-e0&hl=pt-br&fs=1&color1=0xcc2550&color2=0xe87a9f" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-78537085538434517812009-09-28T13:11:00.000-07:002010-05-16T15:25:19.841-07:00Abracadabronaldo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH9O4LoEKuo0mdiwCbMcPYD1CapEEmOTqzKl1usQrx8AFP1qQ6mE725A31l1FOzi9WOBIT_R0e7TAWkC0CeJUTabxKq8ja4ZIDf62H1G8OHNGTmB6zJ3yQ-sPJPHz6bG7cWAbZUfBqaEQ/s1600-h/marko.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386615155721547746" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH9O4LoEKuo0mdiwCbMcPYD1CapEEmOTqzKl1usQrx8AFP1qQ6mE725A31l1FOzi9WOBIT_R0e7TAWkC0CeJUTabxKq8ja4ZIDf62H1G8OHNGTmB6zJ3yQ-sPJPHz6bG7cWAbZUfBqaEQ/s200/marko.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 259px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 237px;" /></a><br />
<div><div><em>"<strong>Bruxo contratado para lesionar Cristiano Ronaldo</strong></em></div><div><em>Se no relvado é difícil contrariar Cristiano Ronaldo, parece haver, fora dele, gente com imaginação para (procurar) dificultar a missão do melhor jogador do Mundo. Nem que, para isso, recorra às <strong>forças do além...</strong><br />
Ora, segundo o jornal ‘El Mundo’, um bruxo está actualmente empenhado em afastar o internacional português dos relvados, <strong>lesionando-o com gravidade</strong>. Em declarações ao jornal catalão, o suposto bruxo revela que <strong>está a ser bem pago</strong> para ter sucesso na sua missão.<br />
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«Não sou antimadridista. <strong>Sou um profissional</strong> e pagam-me muito bem para usar os meus poderes. <strong>Uma pessoa famosa que conhece pessoalmente o Cristiano Ronaldo contratou-me para que ele sofra uma lesão grave</strong>», contou o bruxo, sem revelar a sua identidade, dando ainda conta de já ter comunicado a sua intenção ao Real Madrid, por escrito.<br />
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<strong>No Santiago Bernabéu, segundo o jornal, o tema parece não suscitar a menor preocupação.</strong><br />
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<strong>No entanto, a mesma fonte conta que o bruxo já teve sucesso noutras ‘missões’, tendo alegadamente provocado a saída do do avançado brasileiro Ronaldo do Real madrid, em Dezembro de 2006, dois meses depois de ter alertado o clube de que iria actuar contra vários jogadores ‘merengues’.</strong><br />
Agora, ao que parece, está em curso bruxaria para dificultar a vida a CR9. «Frente ao Tenerife, interrompeu a sua série de jogos a marcar, foi substituído e parece que saiu amuado», congratulou-se o bruxo."</em></div><br />
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<div><a href="http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=177752">A Bola</a></div></div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-12845076291330707592009-09-25T09:13:00.000-07:002010-07-13T09:57:15.871-07:00Acordo ortográfico<a href="http://seliguenalingua.files.wordpress.com/2009/05/ilustra1506.jpg"><img alt="" border="0" src="http://seliguenalingua.files.wordpress.com/2009/05/ilustra1506.jpg" style="display: block; height: 216px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 401px;" /></a><br />
<div><b></b></div><br />
<div><b></b></div><br />
<div><b>"OMS desaconselha recurso a antivirais para prevenir a gripe A </b>25.09.2009 - 12h43 PÚBLICO<br />
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<a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1402389&idCanal=62">Publico </a><br />
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<b>"Uso precoce de antivirais é essencial contra H1N1, diz OMS"</b>- O Globo<br />
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<a href="http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/09/25/uso-precoce-de-antivirais-essencial-contra-h1n1-diz-oms-767774249.asp">Globo</a><br />
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<div style="color: white;">Mais do que um acordo ortográfico Portugal e Brasil precisam de um acordo de coerência…. </div></div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-2584007500516727362009-09-25T08:46:00.000-07:002010-07-13T09:57:50.926-07:00Meu Beatles é mais forte que o teu Jesus<a href="http://www.blogcdn.com/www.tmz.com/media/2008/11/1123_john_lennon_jesus.jpg"><img alt="" border="0" src="http://www.blogcdn.com/www.tmz.com/media/2008/11/1123_john_lennon_jesus.jpg" style="display: block; height: 199px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 325px;" /></a><br />
<div></div><br />
<div>"Beatles ultrapassam Jesus Cristo nas buscas do Google<br />
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Mais de 40 anos depois de John Lennon ter suscitado a revolta dos cristãos por reivindicar que a sua banda era maior que Jesus Cristo, o músico conseguiu isso, de facto. pelo menos sob a perspectiva das buscas no Google, segundo observou o jornal britânico The Daily Telegraph.<br />
Nas quatro últimas semanas, mais utilizadores digitaram a palavra «Beatles» do que «Jesus» no motor de busca.<br />
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A popularidade da banda aumentou substancialmente durante Setembro, graças ao relançamento de todos os seus álbuns misturados digitalmente.<br />
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Também no último mês, também foi lançado o videojogo «The Beatles: Rock Band», que permite aos jogadores interpretarem Paul, John, George ou Ringo, tocando as suas canções.<br />
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Em Março de 1966, Lennon disse ao jornal britânico Evening Standard que o cristianismo iria um dia «desaparecer». Completou que «nós somos mais populares que Jesus agora».<br />
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Em Agosto do mesmo ano, numa conferência de imprensa em Chicago, EUA, acabou por pedir desculpas pela comparação. Mas o Vaticano só o perdoou oficialmente em Novembro de 2008.<br />
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As palavras-chave mais procuradas no Google podem ser verificadas no Google Trends, que permite filtrar as buscas por países e períodos de tempo."<br />
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<a href="http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=18&id_news=411186&page=0">Diario digital</a><br />
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<div style="color: white;">Se em tempo normal o jornalismo é feito pela actualidade, a metralhadora se delicia particularmente desses fantásticos momentos onde a actualidade é feita pelo jornalismo. É aqui o caso com uma luta de dois ídolos da humanidade Jesus VS Beatles e tudo isto graças ao Google e o seu diabólico sistema de estatísticas que concretizam todos os sonhos de pugilismo da empresa. Na altura as palavras de John Lennon tiveram um forte impacto nas populações sendo que o cantor teve de apresentar desculpas públicas ao dito Jesus esse, que com grande estilo se manteve em silêncio recusando-se a comentar a afirmação na grande tradição Cavaco-Leitista. Hoje em dia, os dois que partilham actualmente a mesma habitação terão certamente a oportunidade de continuar o debate, os vivos esses relembram que o revivalismo beatles doentio aliado as novas ferramentas tecnológicas abrem o campo para todo tipo de comparações. Seja o grande Google louvado pelas suas novas perspectivas na notícia fast food.<br />
A metralhadora cor-de-rosa preocupada com as novas tecnologias, como todos os portugueses, publicará então semanalmente um duelo de Google search entre todo tipo de personalidades. Os duelos modernos de popularidade ente visitas de perfis myspace e pesquisas Google são sem duvida os jogos de Roma versão século 21.</div></div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-32445272766605579562009-09-18T18:45:00.000-07:002010-07-13T09:58:26.052-07:00Eu não sou um animal!!!<a href="http://comicfigs.net/MarvelLegends/MLWM1/MLWM1.jpg"><img alt="" border="0" src="http://comicfigs.net/MarvelLegends/MLWM1/MLWM1.jpg" style="display: block; height: 210px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 323px;" /></a><br />
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</div><div style="color: white;"><a href="http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Gente/Interior.aspx?content_id=1366150">"Gigante quer casar e ter filhos" Manuel Vitorino Jornal de Noticias</a><br />
</div><div style="color: white;">Acessoriamente o gigante convêm relembrar é um ser humano, a metralhadora cor de rosa pode então sem medo afirmar que ele também gosta de comer a sua fome e receber um bom ordenado, que é a favor da paz e não da guerra e que tem por extravagância gostar de coisas boas e não de coisas más...O título escolhido pelo senhor Vitorino pode-se traduzido em linguagem jornalística como: “Jasus! Aquele monstro arranjar uma mulher era só o que faltava! Especialmente se tiver todo proporcionado! Eh eh eh eh!” </div></div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-67349201296734669042009-09-16T09:40:00.000-07:002010-05-16T15:27:26.139-07:00Diario Programa (Daily Show)<a href="http://dn.sapo.pt/storage/ng1191434.jpg?type=big&pos=0"><img alt="" border="0" src="http://dn.sapo.pt/storage/ng1191434.jpg?type=big&pos=0" style="cursor: hand; display: block; height: 200px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 420px;" /></a><br />
<div></div><br />
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<div>Obrigado Luís Pedros Nunes<br />
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<a href="http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/536012">http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/536012</a></div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1505777164799414648.post-54693469166115076182009-08-28T10:29:00.000-07:002010-07-13T09:59:29.338-07:00Drama Queen<i></i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQKEzf4a5aD0w7bSKx0xm1FxQxVMG4eomNVPYAsQ9OUjvhG9pSLBqSCGPoSkc7QuJgjyRNuoiarJOGT7fQ8JGU7SRAWuR7dmI46Lc0oT3cO3uZSeHpduCyq3ktWi_AppVrLSJMPlwxRlvb/s320/StefanSigmondWorldRecord.jpg"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQKEzf4a5aD0w7bSKx0xm1FxQxVMG4eomNVPYAsQ9OUjvhG9pSLBqSCGPoSkc7QuJgjyRNuoiarJOGT7fQ8JGU7SRAWuR7dmI46Lc0oT3cO3uZSeHpduCyq3ktWi_AppVrLSJMPlwxRlvb/s320/StefanSigmondWorldRecord.jpg" style="display: block; height: 199px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 241px;" /></a><br />
<div><i>"Decisões sobre a adolescente serão tomadas pelos serviços sociais<br />
Justiça bloqueia volta ao mundo de holandesa de 13 anos<br />
28.08.2009 - 10h49 PÚBLICO<br />
Uma rapariga holandesa de 13 anos queria partir para uma volta ao mundo solitária num veleiro em Setembro, depois de festejar mais um aniversário. Mas foi hoje colocada sob tutela provisória da justiça que ordenou a abertura de um inquérito.<br />
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“Os pais terão de negociar todas as decisões importantes que envolvam a filha com os serviços de protecção de crianças. Isso significa que a Laura não pode começar a sua viagem à volta do mundo sem o acordo” destes serviços, explicou o tribunal de Utreque num comunicado divulgado há pouco.<br />
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O tribunal de menores ordenou ainda um inquérito sobre “o impacto que teria esta viagem no estado físico e psicológico” da adolescente. Um relatório terá de ficar terminado até dia 16 de Outubro.<br />
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O pai de Laura pedira autorização à autarca da sua comuna para ela estar ausente das aulas – a viagem deveria demorar dois anos – e foi isso que alertou o Conselho Holandês para a Protecção das Crianças, que fez seguir o caso para tribunal. O Conselho pedia à justiça a “suspensão da autoridade dos pais”.<br />
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<b>Laura queria tornar-se no velejador mais jovem a dar a volta ao mundo</b>. Aos onze anos já passara o Verão a navegar sozinha, durante sete semanas."</i><br />
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<a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1398130&idCanal=11">Publico</a><br />
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<div style="color: white;">São muitas as coisas que eu poderia dizer sobre esta noticia… O quadro é simplesmente perfeito, uma menina que veleja desde os 6 anos de idade é uma amante daquela água salgada que não se encontra em garrafa… O seu sonho? Dar a volta ao mundo! Epah que romanesco! Esta menina coragem é simplesmente admirável… Não só tem jeito como também tem espírito de aventura e um quadro familiar que lhe permite não só de beneficiar de um lazer bastante dispendioso, mas igualmente de uma total compreensão: “Queres dar uma volta ao mundo durante dois anos vagueando sozinha no mar numa embarcação pouco segura? Tudo bem querida… Olha ao voltar traz uns charros e pão que tamos a ficar sem reservas…”<br />
Era sem contar o diabólico estado holandês que interpreta aqui o papel perfeito do malvado destruidor de sonhos e esperanças juvenis. No E.T era a Nasa e os seus cientistas, nos Goonies os promotores, no Beethoven os falsos veterinários, no Salvar o Willy o zoológico, nos 101 dálmatas uma maldita fashion designer, no Eu Quero Basar Com O Meu Barco Porque é Bue Da Fixe temos então o estado holandês.<br />
Mas porque tanto cinismo poderá perguntar-me? Primeiro porque aqui apesar do rosa são só metralhadoras e Segundo porque a única informação de relevo é que a miúda apenas pretender fazer essa viagem agora para poder entrar naquele magnifico livro que é o Guiness World Record! Sim sim, lembram-se é aquele livro com homens com unhas gigantes, cabelos gigantes, melancias gigantes e igualmente os anões mais pequenos do planeta. Se esse casting de sonho relembra os membros de uma tropa de circo é sem duvido porque esse livro é um circo suficiente como para catalogar de capricho e pueril qualquer tentativa de entrar nas suas páginas. </div></div><div style="color: white;"><br />
</div><div style="color: white;">Pronto, agora que ficou claro vamos fechar esse circo mediático pode ser? </div>Mspirithttp://www.blogger.com/profile/09973469231415554630noreply@blogger.com0